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Sessão de Poster

09/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

18094 - ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS ENTRE PESSOAS COM CÂNCER DE PULMÃO
RAFAEL TURANO MOTA - UNIMONTES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS, SIMONE DE MELO COSTA - UNIMONTES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS, MARIA APARECIDA VIEIRA - UNIMONTES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS, HELDER MÁRCIO FERREIRA JÚNIOR - UNIMONTES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS, FABIANE SILVA PEREIRA - UNIMONTES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS, MAURO HENRIQUE NOGUEIRA GUIMARÃES DE ABREU - UFMG


Objetivo: Calcular o indicador anos potenciais de vida perdidos entre pacientes com câncer de pulmão. Métodos: Pesquisa transversal, a partir de prontuários eletrônicos, implantados em 2011, em um hospital conveniado pelo Sistema Único de Saúde do Norte de Minas Gerais. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética. A estatística envolveu descrição do indicador anos potenciais de vida perdidos, considerando o parâmetro nacional por sexo de expectativa de vida ao nascer. Após a estatística descritiva, efetuou-se a comparação de médias de anos perdidos a partir do estadiamento da doença, pelo teste Anova, nível de significância p<0,05. Resultados: Dados de prontuário de saúde referentes a 137 sujeitos foram avaliados, sendo 94,1% referenciados pelo setor público de saúde e 28,5% com registro de óbito no hospital, entre 41 a 87 anos. A média de anos perdidos entre ambos os sexos foi 17,40 anos, variando de 0,9 a 39,1 anos, sendo que 75% dos pacientes perderam até 24,05 anos. As médias de anos perdidos por estadiamento da doença ao diagnóstico inicial foi 16,97, 17,70 e 17,35, para os estadiamentos II, III e IV, respectivamente, p=0,994. Nenhum registro de óbito havia sido registrado para os casos de estadiamento I. Conclusões: Anos potenciais de vida foram perdidos entre os pacientes com câncer de pulmão, com exceção dos casos de estadiamento I. Ressalta-se a necessidade de identificar o estágio inicial da doença, no intuito de se evitar anos de vida perdidos por morte precoce, o que também priva a coletividade dos potenciais intelectuais e econômicos desses indivíduos.


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