09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18110 - AUTOAVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE E COMPORTAMENTOS DE RISCO À SAÚDE NA POPULAÇÃO BRASILEIRA JULIANA FERREIRA LEMOS DOS SANTOS - UFMT, ANA PAULA MURARO - UFMT, FLÁVIA DA SILVA TAQUES VIEIRA - UFMT, PATRÍCIA SIMONE NOGUEIRA - UFMT, PAULO ROGÉRIO MELO RODRIGUES - UFMT
Objetivo: Avaliar a associação da autopercepção do estado de saúde com comportamentos de risco relacionados ao estilo de vida na população brasileira.
Métodos: Estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde, inquérito de base domiciliar com representatividade nacional, realizado em 2013 no Brasil. A autoavaliação do estado de saúde foi obtida pela pergunta “Em geral, como o(a) sr(a) avalia a sua saúde?”, com cinco opções de resposta: muito boa, boa, regular, ruim e muito ruim, posteriormente agrupada em Boa (muito boa e boa), Regular e Ruim (ruim e muito ruim). Os comportamentos avaliados foram: tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, inatividade física e comportamento sedentário. Nas estimativas considerou-se a amostragem complexa e o efeito do desenho do estudo, sendo utilizado o teste do qui-quadrado nas análises.
Resultados: Foram avaliados 60.202 indivíduos, sendo a maioria do sexo feminino (52,9%). Em relação à autopercepção do estado de saúde, 66,1% relatou ter boa saúde, 28,0% avaliou o estado de saúde como regular e 5,8% percebeu ter estado de saúde ruim. A autopercepção do estado de saúde como ruim foi mais frequente entre os tabagistas (8,5 vs 5,4%, p<0,01), quem relatou não praticar atividade física (7,5 vs 2,2%, p<0,01), entre os que assistiam TV por três horas ou mais (6,0 vs 5,7%, p=0,02) e entre os que não consumiam bebidas alcoólicas (6,3 vs 2,8%, p<0,01).
Conclusão: Notou-se que comportamentos relacionados ao estilo de vida, como prática de atividade física, comportamento sedentário e tabagismo são fatores capazes de influenciar a autopercepção do estado de saúde.
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