09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18197 - CARACTERÍSTICAS RELACIONADAS À VIOLÊNCIA NO TRABALHO: PESQUISA COM EQUIPES DE ENFERMAGEM MAIARA BORDIGNON - FACULDADE DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP), MARIA INÊS MONTEIRO - FACULDADE DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP)
Objetivos: avaliar características relacionadas às ocorrências de violência no trabalho autorrelatadas por equipes de enfermagem. Métodos: estudo transversal, realizado com 137 profissionais que compunham as equipes de enfermagem de quatro unidades de Pronto Atendimento do Estado de São Paulo, definidos a partir de amostragem probabilística. Foi utilizado um questionário sobre violência no trabalho e o questionário de Monteiro para avaliação de aspectos sociodemográficos e do trabalho. A análise dos dados foi realizada considerando como nível de significância p<0,05. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: 64,2% dos profissionais das equipes de enfermagem sofreram violência no trabalho (abuso verbal, assédio sexual ou violência física) nos 12 meses anteriores a pesquisa. Destes, 40,9% eram técnicos de enfermagem e, 83% das vítimas eram do sexo feminino, que passa a ser 100% quando são analisadas, isoladamente, as ocorrências de assédio sexual. Os profissionais que sofreram violência no trabalho apresentavam, em média, idade de 38,8 anos(DP 10,6) e a média de tempo de trabalho na unidade era de 5,3 anos(DP 4,9). Os que não sofreram violência tinham, em média, idade de 43,4 anos(DP 10,7) e 8,5 anos(DP 6,8) de trabalho nos locais investigados. Os resultados evidenciaram situações estatisticamente significantes quando analisada a violência no trabalho com relação à função (p=0,0009), tempo no local (p=0,0053), sexo (p=0,0364) e idade do profissional (p=0,0142). Conclusões: a maioria dos profissionais de enfermagem sofreu violência no trabalho no ano anterior ao estudo, eram mais jovens e com menor tempo de trabalho nas unidades.
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