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Sessão de Poster

09/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

18224 - A INCIDÊNCIA DA DENGUE NA REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA NA ÚLTIMA DÉCADA
SILVIA DOMINGUES DOS SANTOS - GRUPO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE SANTOS - GVE XXV/CVE/CCD/SES-SP, FERNANDA MIYASHIRO KIAN - CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, MARIA DO CARMO RODRIGUES DOS SANTOS CAMIS - CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, MANOEL CARLOS SAMPAIO DE ALMEIDA RIBEIRO - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO, JOSE CASSIO MORAES - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO


Objetivo:
Analisar dados de dengue registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN-Net e SINAN-Online) na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS) no período de 2007 a 2016.

Métodos:
Estudo descritivo retrospectivo, com dados secundários de dengue, período 2007 - 2016, coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, SINAN-Net e SINAN-Online. No cálculo da incidência utilizou-se casos confirmados de dengue, critério laboratorial e clínico-epidemiológico, com projeções populacionais obtidas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram processados nos softwares TabWin 3.6b e Excel 2010.

Resultados
Entre 2007 e 2016 foram confirmados 94.711 casos de dengue na RMBS, sendo os anos de maior incidência (por 100.000 habitantes) 2007, 2010 e 2013 a 2016, com taxas de 173,56, 1982,29, 1749,19, 239,67, 981,47 e 181,19, respectivamente, seguindo a tendência do Estado de São Paulo (ESP), por quatro anos subseqüentes (2013-2016) com altas incidências. Na última década 100% (9) dos municípios da RMBS apresentaram transmissão de dengue, a taxa de letalidade variou de 0,08 a 0,48% (2009) e as faixas etárias mais acometidas foram de 20 a 64 anos, faixas economicamente ativas, com 68,9% dos casos. Os sorotipos predominantes no período foram DENV-1 em 2008, 2009, 2011 e 2014 a 2106, DENV-2 em 2010, DENV-3 em 2007 e DENV-4 em 2012 e 2013.

Conclusão
Os achados seguem a mesma tendência do ESP e podem contribuir para tomada de decisões e para a programação das ações de prevenção e controle.


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