09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18301 - DETECÇÃO DE CASOS E ÓBITOS DE HEPATITE C NO BRASIL, 2005-2015 SIMONE MONZANI VIVALDINI - MINISTÉRIO DA SAÚDE, MELINA ÉRICA SANTOS - MINISTÉRIO DA SAÚDE, FLAVIA KELLI ALVARENGA PINTO - MINISTÉRIO DA SAÚDE, ELTON CARLOS DE ALMEIDA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, ELISA CATTAPAN - MINISTÉRIO DA SAÚDE, JOSÉ NILTON NERIS GOMES - MINISTÉRIO DA SAÚDE, NEIDE FERNANDES - MINISTÉRIO DA SAÚDE, KYCIA MARIA RODRIGUES DO Ó - FIOCRUZ, BARBARA GRANER - MINISTÉRIO DA SAÚDE, RENATO GIRADE CORRÊA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, GERSON FERNANDO MENDES PEREIRA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, ADELE SCHWARTZ BENZAKEN - MINISTÉRIO DA SAÚDE
Objetivos: Estudar a tendência da taxa de detecção de hepatite C (HCV) e o coeficiente mortalidade por HCV no Brasil.
Métodos: Foi realizado um estudo transversal dos casos de hepatites C (HCV) notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) no Brasil, de 2005 a 2015, pareados com os óbitos identificados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).
Resultados: As taxas de detecção de HCV no Brasil e segundo regiões apresentam tendência de aumento ao longo dos anos. De 2002 a 2009, a região Sudeste apresentou a maior taxa, ultrapassada pela região Sul a partir de 2010. Na região Sul, a taxa de detecção subiu de 19,5 (casos por 100 mil) em 2005 para 28,9 em 2015. A região Nordeste apresentou a menor taxa ao longo da série histórica. Em relação ao coeficiente de mortalidade por HCV como causa básica de óbito, há uma tendência de estabilização no Brasil a partir de 2007. As regiões Sul (1,8 por 100.000) e Sudeste (1,3) apresentaram coeficiente superior à média nacional (1,0), embora a região Sul apresente tendência de aumento e o Sudeste de queda.
Conclusões: A investigação da tendência da taxa de detecção de HCV e mortalidade por HCV é fundamental para subsidiar as ações de vigilância e os investimentos na assistência ao agravo no país, sobretudo com foco na meta global de eliminação da hepatite C como problema de saúde pública até 2030.
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