09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18361 - ATIVIDADE FÍSICA MODERADA/VIGOROSA É ASSOCIADA À MENOR CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA EM IDOSOS THAMARA HÜBLER FIGUEIRÓ - UFSC, BIANCA BITTENCOURT - UFSC, CARLA ELANE SILVA DOS SANTOS - UFSC, FRANCIELI CEMBRANEL - UFSC, PAULO ADÃO DE MEDEIROS - UFSC, ELEONORA D’ORSI - UFSC, TÂNIA ROSANE BERTOLDO BENEDETTI - UFSC, CASSIANO RICARDO RECH - UFSC
Objetivo: Estimar a associação entre a prática de atividade física moderada/vigorosa (AFMV) e a circunferência da cintura (CC) em idosos. Métodos: Estudo transversal de base populacional e domiciliar, realizado com 484 idosos (≥60 anos), participantes da segunda onda do estudo EpiFloripa Idoso (2013/2014) e dos exames clínicos (2014/2015) em Florianópolis/SC. A AFMV foi mensurada por acelerometria (Actighaf GT3x e GT3X+) durante sete dias e caracterizada como a realização de 1.952 ou mais counts/minuto. A CC foi mensurada por avaliadores treinados. A regressão linear bruta e ajustada foi utilizada para testar esta associação de acordo com variáveis sociodemográficas (sexo, idade, escolaridade), comportamentais (consumo de álcool, tabaco e tempo sedentário), e de saúde (número de morbidades). Utilizou-se Stata 12.0 para as análises. Resultados: Foram válidos os dados de 425 idosos (média de 72,3 anos; 59,8% mulheres). A média de AFMV e CC foram de 19,2 min/dia e 95,0 cm, respectivamente. A regressão mostrou que o aumento de um minuto/dia de AFMV esteve associado com a redução de 0,10 cm de CC (p=0,007) na análise bruta. Após ajuste, observou-se uma redução de 0,14 cm na CC para cada incremento de um minuto de AFMV/dia (p=0,002). Conclusão: Necessita-se incentivar o aumento não só da prática, mas também da intensidade da atividade física entre os idosos quando o objetivo for a redução da circunferência da cintura que é um fator de risco para doenças cardiovasculares.
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