09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18388 - COMPORTAMENTO SEXUAL E INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM MULHERES DE APENADOS DEBORA CRISTINA MARTINS - UEM - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, GIORDANA MARONEZZI DA SILVA - UEM - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, GIOVANNA BRICHI PESCE - UEM - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, GABRIELA RAMOS FURMAN - FAFIPA - UNESPAR PARANAVAI, CARLOS ALEXANDRE MOLENA FERNANDES - UEM - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Objetivo: Este estudo teve por objetivo analisar o comportamento sexual e estimar a prevalência de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) em mulheres parceiras de apenados. Método: Pesquisa descritiva, de abordagem quantitativa e delineamento transversal. Os dados foram coletados junto a 349 mulheres parceiras de apenados em três penitenciarias do Estado do Paraná. Para coleta de dados foi utilizado instrumento semiestruturado contendo dados sociodemográficos e questões sobre comportamento sexual. Posteriormente os dados foram compilados em banco de dados e analisados. Resultados: na analise de regressão logística de acordo com as categorias das variáveis independentes evidenciou as chances das mulheres de terem IST, sendo possível identificar que (41,2%) das mulheres parceiras de apenados tem ou já tiveram algum tipo de IST e que mulheres que se relacionaram com mais de um parceiro nos últimos 12 meses apresentaram 1,9 (IC95% 1,2-30) vezes mais chances de contraírem IST. Para as mulheres que confirmaram terem sofrido violência sexual a chance foi de 8,6 (IC95% 5,1-14,7), as que afirmaram receber dinheiro por sexo houve uma chance de 3,8 (IC95% 2,2-6,5), e as mulheres que se relacionarem sobre efeito de álcool e sobre efeito de drogas as chances foram de, 2,3 (IC95% 1,5-3,7), 2,2 (IC95% 1,3-3,7) vezes mais respectivamente de algum tipo de IST. Conclusão: As mulheres parceiras de apenados vivem em situação de vulnerabilidade para as infecções sexualmente transmissíveis, sendo necessárias estratégias nas politicas publicas de saúde no processo de planejamento, ações de promoção e prevenção, além da assistência e intervenções de cuidados diferenciados a esta população.
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