09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18502 - COMPORTAMENTO DAS INTOXICAÇÕES EXÓGENAS EM CRIANÇAS: UM OLHAR EPIDEMIOLÓGICO CAMILLA VILA NOVA SOARES SILVA - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, HENRIQUE LANDIM SANTOS - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, GEANINE BARROS DA SILVA - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, MARIA CARMELITA MAIA E SILVA - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, ATHAIANA OLIVEIRA AQUINO - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, ANDREA MARIA FERREIRA BARBOSA - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, MARLEIDE BARBOSA ARAÚJO - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, CARLOS EDUARDO DE LIMA ARAÚJO - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE
Introdução: O termo Intoxicação Exógena significa o uso de qualquer droga em quantidade ou combinação intolerável para o organismo. No Brasil foram registrados 543.568 casos de intoxicação exógena no período de 2007 a 2015, onde 18,2% acometeram o grupo de crianças de 0 a 9 anos, com o Estado de Pernambuco representando 24,9%. Objetivos: Descrever o perfil das intoxicações exógenas em crianças de zero a nove anos residentes em Recife. Método: Estudo transversal utilizando o banco de intoxicações exógenas do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) do Recife no período de 2007 a 2016. Foram selecionadas as variáveis: faixa etária, sexo, local de ocorrência e agente tóxico. Resultados: Em Recife, durante o período de 2007 a 2016 foram retratados 12.156 casos, onde a faixa estudada representou 22,1% (2.694 casos). Observou-se que a faixa de maior ocorrência foi de 1 a 4 anos com 67,5% e seguido da de 5 a 9 anos (20,2%). O sexo de maior prevalência foi o masculino (52,2%), sendo a residência o primeiro local de exposição (75,8%). Foram considerados acidentes 73,2% destes casos, o principal grupo foi constituído pelos medicamentos (44,3%), onde o clonazepam foi o agente tóxico predominante (12,4%). Os produtos domiciliares apareceram em segundo lugar (18,4%), onde os derivados do cloro figuraram 78,2% dos casos neste grupo. Conclusões: Os dados obtidos indicam a necessidade de ações referentes à prevenção de acidentes domésticos em crianças relacionados a medicamentos, apontando a necessidade de investimento em políticas públicas vinculadas à distribuição e ao consumo dos mesmos.
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