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Sessão de Poster

09/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

18505 - CONSUMO ABUSIVO E FREQUENTE DE ÁLCOOL E ENVOLVIMENTO EM ACIDENTES DE TRÂNSITO NA POPULAÇÃO BRASILEIRA, 2013
GISELI NOGUEIRA DAMACENA - LIS/ICICT/FIOCRUZ, LUCAS RIBEIRO SISINNO - LIS/ICICT/FIOCRUZ, PAULO ROBERTO BORGES DE SOUZA JÚNIOR - LIS/ICICT/FIOCRUZ, WANESSA DA SILVA DE ALMEIDA - LIS/ICICT/FIOCRUZ, CRISTIANO SIQUEIRA BOCCOLINI - LIS/ICICT/FIOCRUZ, DEBORAH MALTAI - UFMG, CÉLIA LANDMANN SZWARCWALD - LIS/ICICT/FIOCRUZ


Objetivo: O objetivo foi analisar o consumo abusivo e frequente de álcool segundo características sociodemográficas e investigar o risco de maior envolvimento em acidentes de trânsito, utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2013 no Brasil. Métodos: Para caracterizar o consumo abusivo e frequente de álcool foi considerada a ingestão semanal igual ou superior de 8 doses para mulheres e 15 para homens. Foi igualmente investigado se o indivíduo se envolveu em algum acidente de trânsito no qual tenha sofrido lesões corporais nos últimos 12 meses anteriores a pesquisa. Investigou-se esses dois eventos segundo características sociodemográficas e a associação entre eles foi verificada por meio de regressão logística multivariada. Resultados: A prevalência do consumo abusivo e frequente de álcool foi 6,1% para a população de 18 anos ou mais, sendo 8,9% entre os homens e 3,6% entre as mulheres. A prevalência de envolvimento em acidente de trânsito foi 3,1% na população geral e 6,1% entre os que referiram consumo abusivo de álcool. A maioria dos envolvidos em acidentes de trânsito estava na condição de motorista de motocicleta. Após o controle por fatores sociodemográficos o consumo abusivo e frequente de álcool manteve associação estatisticamente significativa com o acidente de trânsito. Conclusões: Tendo em vista o maior risco de envolvimento em acidentes de trânsito dentre os indivíduos que referiram consumo abusivo e frequente de álcool, independente de fatores sociodemográficos, monitorar a alcoolemia dos motoristas passa a ser uma possibilidade estratégica de intervenção.


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