09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18548 - AVALIAÇÃO DA AUTOEFICÁCIA NA AMAMENTAÇÃO DE PUÉRPERAS MARESSA LO BIANCO SOUZA - UFES, THIAGO PEREIRA SANTOS - UFES, ODELLE MOURÃO ALVES - UFES, FRANCIÉLE MARABOTTI COSTA LEITE - UFES, ELIANE DE FATIMA ALMEIDA LIMA - UFES, CANDIDA CANIÇALI PRIMO - UFES
Objetivo: avaliar o nível de autoeficácia na amamentação de puérperas. Método: estudo epidemiológico, realizado em um hospital da rede pública de saúde com uma população de 214 puérperas. Utilizou-se um formulário com dados sociodemográficos e clínicos e para avaliação da autoeficácia para amamentação (Breastfeeding Self-Efficacy Scale – Short Form) e do nível de ansiedade (Inventário de Ansiedade Traço-Estado – IDATE). As variáveis sociodemográficas e clínicas avaliadas foram: idade; estado civil; grau de instrução; renda familiar; paridade e tipo de parto; número de consultas no pré-natal; orientações sobre amamentação no pré-natal e o profissional responsável; tempo de amamentação anterior; sexo do recém-nascido; idade gestacional; peso ao nascer; contato com recém-nascido após o parto; recém-nascido posicionado para amamentar após o parto; orientações no pós-parto; traço e estado de ansiedade das puérperas. Os dados foram obtidos por meio de entrevista ou consulta ao prontuário do binômio mãe-filho. Resultados: houve predomínio de mulheres na faixa etária de 20 a 34 anos, com ensino médio completo, casadas, renda familiar baixa, sem atividade remunerada e 67% tiveram parto cesárea. Constatou-se que as puérperas apresentaram traço-estado de média de ansiedade e níveis de autoeficácia média ou alta. Houve associação significativa da autoeficácia na amamentação com as variáveis: possuir companheiro (p=0,023), ter amamentado anteriormente por no mínimo seis meses (p=0,008) e apresentar médio e alto estado de ansiedade (p=0,000). Conclusão: a avaliação da autoeficácia na amamentação no alojamento conjunto pode representar uma estratégia para a equipe realizar ações de promoção e apoio a amamentação.
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