09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18634 - A MORTALIDADE PRECOCE POR DIABETES MELLITUS EM REGIÃO DE PEQUENOS MUNÍCIPIOS ANA LUÍSA FREITAG - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES, CÁSSIA REGINA GOTLER MEDEIROS - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES, DHARA CARLESSO ZAMPIVA - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES, GABRIEL BAVARESCO - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES, GISELE DHEIN - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES, LUÍS CÉSAR DE CASTRO - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES, LUÍSA SCHEER ELY MARTINES - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES, LYDIA CHRISTMANN ESPINDOLA KOETZ - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES, MAGALI TERESINHA QUEVEDO GRAVE - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES, MARILUCIA VIEIRA DOS SANTOS - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES, MORGANA SALVADORI - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES, OLINDA MARIA DE FÁTIMA LECHMANN SALDANHA - CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES
Objetivos: Analisar a mortalidade precoce por Diabetes mellitus (DM) nas Regiões de Saúde (RS) 29 e 30 - 37 municípios - do Rio Grande do Sul, entre 2005 e 2014 e relacionar o resultado com a percepção de trabalhadores da Estratégia Saúde da Família (ESF) sobre o cuidado prestado às pessoas com DM. Métodos: Estudo epidemiológico que analisou a mortalidade precoce por DM, em pessoas com 30 a 69 anos, nas RS 29 e 30, no período de 2005 a 2014, com dados secundários do Sistema de Informações em Mortalidade. Os resultados foram triangulados com informações de dois grupos focais com três equipes de ESF de dois municípios das RS, total de 40 sujeitos, para avaliar as ações de cuidado às pessoas com DM. Resultados: Ocorreram 302 óbitos por DM considerados precoces, sendo 46,35% mulheres e 53,65% homens. Destaca-se que os óbitos entre 30 a 49 anos correspondem a 11,26%. Nesta faixa etária, ocorreram 34 óbitos, sendo 67,65% mulheres e 32,35% homens, observando-se que há maior prevalência no sexo feminino. Estes dados confirmam a percepção das equipes sobre o cuidado das pessoas com DM, pois nos encontros do grupo focal, as equipes de saúde relataram a dificuldade dos usuários em prevenir os agravos da doença, bem como aderir ao tratamento. As ações de cuidado relatadas eram focadas no atendimento individual e prescritivo. Conclusões: A análise dos óbitos precoces reflete a pouca resolutividade das ações de cuidado desenvolvidas, assim como a dificuldade dos usuários na realização do autocuidado.
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