09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18665 - ALEITAMENTO, FÓRMULAS INFANTIS E DÉFICIT DE PESO EM CRIANÇAS ATENDIDAS NA ATENÇÃO BÁSICA VIVIAN SIQUEIRA SANTOS GONÇALVES - COORDENAÇÃO GERAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO / MINISTÉRIO DA SAÚDE, ANA MARIA SPANIOL - COORDENAÇÃO GERAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO / MINISTÉRIO DA SAÚDE, SARA ARAÚJO DA SILVA - COORDENAÇÃO GERAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO / MINISTÉRIO DA SAÚDE, RAFAELLA DA COSTA SANTIN DE ANDRADE - COORDENAÇÃO GERAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO / MINISTÉRIO DA SAÚDE, EDUARDO AUGUSTO FERNANDES NILSON - COORDENAÇÃO GERAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO / MINISTÉRIO DA SAÚDE, IRACEMA FERREIRA DE MOURA - COORDENAÇÃO GERAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO / MINISTÉRIO DA SAÚDE
Objetivo: Estimar a prevalência e a associação do déficit de peso com indicadores de aleitamento materno exclusivo e de consumo de fórmulas infantis em crianças de zero a seis meses atendidas na Atenção Básica no ano 2015. Metodologia: Estudo com dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan). Foram incluídas crianças com pelo menos um registro da avaliação antropométrica e do consumo alimentar, aceitando-se até 30 dias de intervalo, considerando déficit de peso escore-z <-2 segundo o índice Peso para Idade. Investigou-se o indicador de aleitamento materno exclusivo e o de uso de fórmulas infantis, questionando seu consumo no dia anterior conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Realizou-se análise descritiva e regressão de Poisson com variância robusta, adotando p<0,05. Utilizou-se o software Stata 12. Resultados: Obteve-se 17.421 registros, proveniente de 14,3% (n=796) dos municípios brasileiros. A mediana da idade considerando a avaliação antropométrica foi 2,4 meses, sendo que 50,5% das crianças eram do sexo masculino, 8,1% (IC95% 7,7-8,5) apresentaram déficit de peso, 56,1% (IC95% 55,3-56,8) só receberam leite materno e 25,1% (IC95% 24,4-25,7) consumiram fórmulas infantis no dia anterior. Após análise ajustada por sexo e idade, verificou-se que o aleitamento materno exclusivo foi um fator de proteção para o déficit de peso (RP 0,70; IC95% 0,63-0,78), enquanto sua prevalência foi maior naqueles que consumiram fórmula infantil (RP 1,57; IC95% 1,41-1,75). Conclusão: As associações encontradas sinalizam a necessidade de reforço para as equipes de Atenção Básica quanto à orientação da importância da manutenção do aleitamento materno exclusivo nessa faixa etária.
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