09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18778 - 20 ANOS DA HANSENÍASE EM SANTA CATARINA, APÓS CUMPRIMENTO DA META PROPOSTA PELA OMS DE REDUÇÃO DA CARGA DE PREVALÊNCIA NADMARI CELI GRIMES - DIVE/SUV/SES/SC, TEIDE PIERRI NAHAS - DIVE/SUV/SES/SC
Objetivo:
Descrever a situação da hanseníase no Estado após o cumprimento da meta proposta pela OMS de redução da carga de prevalência para menos de 1 caso por 10.000 habitantes.
Método:
Estudo descritivo de série temporal com análise de 20 anos da doença pós implantação da poliquimioterapia para Hanseníase no Estado.
Resultados:
Apresentou valor baixo tanto para taxa de detecção (2,5 p/ 100 mil hab.) em 2015, quanto para prevalência (0,2 p/ 100 mil hab.) e com tendência de redução ao longo da série para ambos indicadores. O modo de entrada predominante no SINAN são casos novos (89,5%), com grau de incapacidade física instalada no diagnóstico (42,3%), faixa etária entre 15 a 64 anos (84,1%), classificação operacional predominante são os multibacilares (75,9%), exame de contatos considerado regular (83,1%) e uma cura boa dos casos (92,7%) segundo parâmetro do Ministério da Saúde. Os resultados encontrados denotam diagnóstico tardio, fragilidade na efetividade das ações de vigilância, controle e prevenção.
Conclusão:
Ressaltamos a importância da intersetorialidade no processo de trabalho da vigilância para a busca dos contatos domiciliares e sociais bem como a mobilização, motivação e capacitação dos técnicos no manejo da doença. As ações do monitoramento, vigilância, controle e prevenção precisam ser implementadas a fim de realmente eliminar a doença como problema de saúde pública no Estado.
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