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Sessão de Poster

09/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

18806 - A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NA CAPITAL DO TOCANTINS: TIPIFICAÇÃO DA AGRESSÃO E DO AGRESSOR
GEOVANE SOUZA PEREIRA - FACULDADE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS - FAPAC PORTO NACIONAL, GABRIELLA CARDOSO CHAVIER - FACULDADE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS - FAPAC PORTO NACIONAL, JOSÉLIA PEREIRA BRITO - FACULDADE PRESIDENTE ANTONIO CARLOS - FAPAC PORTO NACIONAL, ALLANA LIMA MOREIRA RODRIGUES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PALMAS, TOCANTINS, BRASIL. FUNDAÇÃO ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA – FESP, PATRÍCIA RODRIGUES DOS SANTOS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PALMAS, TOCANTINS, BRASIL. FUNDAÇÃO ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA – FESP, LUCILENE SILVA OLIVEIRA LOPES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PALMAS, TOCANTINS, BRASIL. FUNDAÇÃO ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA – FESP, ALEXANDRE MAIA CARDOSO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PALMAS, TOCANTINS, BRASIL. FUNDAÇÃO ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA – FESP, LORENA DIAS MONTEIRO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PALMAS, TOCANTINS, BRASIL. FUNDAÇÃO ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA – FESP


Objetivos: Considerando-se sua transcendência e magnitude, a violência é reconhecida como um complexo problema de Saúde Pública. Descrever as características epidemiológicas das mulheres que sofreram violência no município de Palmas – Tocantins no período de 2009 a 2015. Métodos: Os dados foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do período de 2009 e 2015. Resultados: Foram registrados 2.366 casos de violência contra mulheres no município de Palmas entre 2009 a 2015. A força corporal foi o tipo de agressão mais utilizada contra a mulher 52,7%, seguida de arma branca, 17,7%. A violência foi predominantemente praticada pelo companheiro (25,40%), desconhecido (12,0%), amigo/conhecido (10,9%) e ex-companheiro (8,54%). A violência mais comum foi à física (38,7%), seguida da psicológica (36,2%) e sexual (13,4%). Um total de 32,71% das violências foi entre mulheres. Os agressores estavam alcoolizados em 43,32% dos casos. Como consequência da violência sexual houve tentativa de suicídio em 3,85% dos registros, gravidez (1,56%), aborto (0,34%), infecções sexualmente transmissíveis - IST (0,34%). A profilaxia nos casos de violência sexual ocorreu em 5,85% dos casos para IST, 5,87% para HIV, Hepatite B (3,04%), Contracepção de emergência (4,19%) e 75% não teve nenhum registro de medidas profiláticas. Conclusão: Os resultados evidenciam que predomina a violência física, em ambiente doméstico é perpetrada por companheiros e também agressores desconhecidos. As demandas para o setor saúde são crescentes sendo crucial a integralidade da atenção para atendimento à vítima com fortalecimento da intersetorialidade e preparo dos profissionais.


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