09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18815 - ATIVIDADE FÍSICA COMO DISCRIMINADOR DE AUSÊNCIA DOR NO TORNOZELO EM MOTORISTAS DE ÔNIBUS ROBERTA SOUZA FREITAS - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA (ISC-UFBA), CIRO OLIVEIRA QUEIROZ - ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA
Objetivo: Identificar a quantidade de atividade física no tempo livre necessária para discriminar ausência de dor no tornozelo em motoristas de ônibus. Métodos: Estudo transversal, realizado em três empresas de ônibus na cidade de Dias D’Ávila, Bahia, com 52 motoristas. Para medir o nível de atividade física foi utilizado o International Physical Activity Questionnary (IPAQ) versão longa, utilizando o domínio do tempo livre. Para a identificação da presença de dor no tornozelo foi utilizado o questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e verificou se os indivíduos apresentam dor nos últimos 12 meses. Foram construídas curvas ROC para comparar a quantidade de atividade física no tempo livre e ausência de dor no tornozelo. Calculou-se a sensibilidade, especificidade e o índice de Youden para identificar o melhor ponto de corte de atividade física. Resultados: A amostra era composta por homens com idade média de 38,5 anos (DP=10,1). Destes, 13,5% relataram dor no tornozelo nos últimos 12 meses. A área sob a curva ROC foi estatisticamente significante para discriminar ausência de dor no tornozelo segundo a quantidade de atividade física no tempo livre AUC= 0,81 (0,67-0,91). A atividade física no tempo livre durante 280 minutos/semana (Sensibilidade=0,86; especificidade=0,80) apresentou o melhor equilíbrio de acordo com o índice de Youden para discriminar ausência de dor no tornozelo em motoristas de ônibus. Conclusão: A prática de atividade física no tempo livre pode contribuir para reduzir sintomas de dor no tornozelo em motoristas de ônibus, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida na saúde dos trabalhadores.
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