09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18912 - AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE ENTRE IMIGRANTES HAITIANOS KERLY LOURENÇO BORGES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, ANA PAULA MURARO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, MARIA ÂNGELA CONCEIÇÃO MARTINS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, JENNIFFER FRANCIELLI DE S. ALVES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Objetivo: Analisar a Autoavaliação de Saúde (AAS) dos imigrantes haitianos que residiam em Cuiabá-MT. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com amostragem probabilística, proporcional por sexo. A coleta se deu através de questionário com questões abertas e fechadas, sobre diferentes temáticas. Resultados: Foram entrevistados 452 Haitianos, 82,5% do sexo masculino e idade média de aproximadamente 33 anos. 27,0% dos entrevistados avaliam sua saúde como excelente ou muito boa; 23,2% como boa; 33,8% como regular e 15,9% como ruim. Foi verificado diferença entre os sexos e tempo que residiam no Brasil: foi verificado pior AAS entre as mulheres (13,9% dos homens avaliaram sua saúde como ruim, contra 25,3% das mulheres; p-valor <0,01) e entre aqueles que residiam por maior período no Brasil (apenas 2,0% dos que estavam no Brasil por menos de 30 dias avaliaram sua saúde como ruim, contra 18,1% dos que tinham entre 30 dias e um ano e 17,4% há mais de um ano no país). À percepção de mudança no estado de saúde após a migração, 48% dos entrevistados afirmaram que a saúde mudou, entre esses, 6,5% afirmaram que a saúde mudou para muito pior, 40,1% para pior, 26,3% para razoável, 25,8% para melhor e apenas 1,4% para muito melhor. Conclusão: Muitos autores relacionam a AAS com aspectos importantes da vida dos indivíduos, como estado civil e escolaridade, isso parece não se aplicar ainda aos migrantes haitianos no Brasil. Pois essas associações não demostraram diferenças estatisticamente significativas.
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