09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
18927 - ANÁLISE DOS FATORES INDIVIDUAIS E SOCIAIS ASSOCIADOS AS INTERNAÇÕES POR HIV LIVIA MARIA LOPES - UNI-FACEF, RUBIA LAINE DE PAULA ANDRADE - EERP-USP, MAYARA FÁLICO FARIA - EERP-USP, GLAUCIA MORANDIN RAVANHOLI - EERP-USP, GABRIELA TAVARES MAGNABOSCO - EERP-USP, MARIA AMELIA ZANON PONCE - FACERES, LAURA TERENCIANI CAMPOY - EERP-USP, TIEMI ARAKAWA - EERP-USP, TEREZA CRISTINA SCATENA VILLA - EERP-USP, ANTONIO RUFFINO NETO - FMRP, ALINE APARECIDA MONROE - EERP-USP
Analisar os fatores associados às internações por HIV. Trata-se de um estudo epidemiológico observacional, do tipo caso controle, realizado no município de Ribeirão Preto–SP. A população do estudo foi constituída por pessoas que viviam com HIV(PVHIV), sendo designados “casos” os sujeitos internados no ano de 2014 e “controles” aqueles que estavam em acompanhamento nos ambulatórios da rede pública. Foram realizadas entrevistas, utilizando-se um instrumento específico, contendo questões sobre as vulnerabilidades individuas e sociais. Também coletado dados prontuário clínico. Os dados foram analisados por meio de técnicas de análise descritivas e regressão logística condicional. Participaram 168 pessoas que viviam com HIV, devidamente pareados na razão de 1:2, portanto 56 PVHIV internadas e 112 PVHIV não internadas. Entre os fatores de risco para a internação hospitalar por HIV, verificou-se que indivíduos desempregados e aposentados/do lar possuíam 3,63 e 7,14 vezes mais chances do que os empregados ou autônomos; as pessoas em situação de rua possuíam 10,18 vezes mais chances de internarem do que as que não estavam na rua; os não usuários de antirretroviral possuíam 9,68 vezes mais chances do que os usuários de antirretroviral. Esta investigação contribuiu para mensurar o quanto algumas características das vulnerabilidades sociais e individuais interferem na agudização do HIV, propiciando, assim, desfecho desfavorável como é o caso da internação hospitalar. Tal compreensão permite a identificação de população chave que necessita de políticas públicas focalizadas com o intuito de minimizar a instabilidade clínica da doença, o sofrimento, a dor e até mesmo os custos dos serviços hospitalares.
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