09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19007 - ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS RELEVANTES DA HOSPITALIZAÇÃO DE CRIANÇAS POR PNEUMONIA SONIA MARA DE ANDRADE - UFPR, JÉSSICA CRISTINA RUTHS - UFPR, FRANCIELLE BRUSTOLIN DE LIMA SIMCH - UFPR, MAURÍCIO BEDIM DOS SANTOS - UFPR, ALANA CRISTINA GUISILINI - FOP/UNICAMP, ALINE AMARO DAMASCENO - FOP/UNICAMP
Objetivos: Identificar aspectos epidemiológicos relevantes da hospitalização de crianças por pneumonia; Elencar ações para prevenção e controle deste agravo. Métodos: Estudo epidemiológico transversal quantitativo, realizado em um hospital pediátrico público do interior do Estado do Paraná no período de maio à setembro de 2015. Foram investigadas 221 crianças de 0 a 12 anos internadas por pneumonia, os dados foram coletados dos prontuários e por entrevista estruturada aos pais ou responsáveis. Realizou-se análise por regressão multinominal de Poissson, utilizou-se as variáveis: sexo, idade, peso ao nascer, frequência em creche/escola, fatores socieconômicos e motivos de internação anterior. Resultados: Das 221 crianças investigadas, 46,6% eram menores de 1 ano, 52,5% do sexo masculino, 70,6% nunca haviam hospitalizado antes do quadro atual e 29,4% foram hospitalizadas anteriormente pelo menos 1 vez. Das crianças que haviam internado anteriormente, 72,3% foram por causas respiratórias e 27,7% por outras causas. Dentre os fatores associados a internações reincidentes por doença respiratória, o baixo peso ao nascer, frequentar creche/escola e faixa etária acima de 1 ano obtiveram maior significância estatística. Conclusões: Internação anterior por causa respiratória associada à faixa etária acima de 1 ano, frequentar creches/escolas e nascer de baixo ou extremo baixo peso podem aumentar as chances de rehospitalização de crianças por pneumonia. Para prevenir e controlar este agravo, ações de educação em saúde nas escolas para manutenção o ambiente arejado, evitando aglomerações, higienização do local, pessoal, das mãos e uma vigilância rigorosa do pré-natal, são fundamentais para a quebra da cadeia epidemiológica da doença.
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