09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19272 - ANÁLISE DA ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA COM ATÉ SETE DIAS DE VIDA NO BRASIL KAREN DA SILVA CALVO - UFRGS, ÉVELIN MARIA BRAND - UFRGS, FREDERICO VIANA MACHADO - UFRGS, FRANCIELE MOLETTA - UFRGS, LUCIANA BARCELLOS TEIXEIRA - UFRGS
Objetivo: caracterizar a primeira consulta à criança com até sete dias de vida nas cinco regiões do país. Método: Trata-se de um estudo ecológico, realizado através de dados secundários do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Para a análise estatística, os dados foram transportados para o SPSS® e são apresentados por estatística descritiva. Resultados: Dentre as 8.774 crianças que constituíram a amostra, 65,5% foram submetidas à consulta nos primeiros sete dias de vida. Nas regiões Norte (52,5%), Centro-Oeste (44,5%) e Nordeste (39,5%), o percentual de crianças desprovidas desse atendimento ultrapassou a média brasileira (34,5%). Em relação às ações 88,3% das crianças foram pesadas; 88,3% foram medidas; 71,5% foram colocadas para mamar; 88,9% tiveram o coto umbilical examinado; e 94,7% realizou o teste do pezinho. Analisando as frequências dessas ações nas regiões, destaca-se o sudeste com a maior frequência de exame umbilical (89,8%) e maior percentual de teste do pezinho (94,1%). Conclusões: É preciso atentar para o fato de que existem desigualdades regionais no que diz respeito à atenção à saúde da criança, esses resultados podem estar intimamente ligados à cobertura de ESF que ainda não é ideal, como também à qualidade no acesso e na execução das ações de atenção à saúde da criança, disponíveis nas regiões. Faz-se necessária maior qualificação das primeiras consultas de puericultura, já que o atendimento precoce ao recém-nascido pode identificar possíveis riscos à saúde e evitar desfechos negativos no período neonatal.
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