09/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
19443 - DOENÇAS DE TRANSMISSÃO FECO-ORAL: HOSPITALIZAÇÕES NO SUS.
MARIANA SANTIAGO SIQUEIRA - PMG, PATRICIA SILVA DA SILVA ROSA - UFRGS, RITA DE CASSIA NUGEM - UFRGS, ROGER DOS SANTOS ROSA - UFRGS, RONALDO BORDIN - UFRGS
Objetivo: Caracterizar as hospitalizações pelo SUS por Doenças de Transmissão Feco Oral (DTFO) em residentes da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS (RMPA/RS), no período 2010-2014. Metodologia: Análise das hospitalizações correspondentes às DTFO a partir do Sistema de Informações Hospitalares SIH/SUS, disponíveis publicamente, sob código CID-10 A00, A01, A02-A04, A06-A09 e B15. Trabalho realizado no âmbito do projeto aprovado pelo CEP/Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) sob nº 10056. Resultados: Ocorreram 13.905 internações (2.781/ano; 34,16/10.000hab./ano) com predomínio do sexo masculino (50,99%; 7,2/10.000hab./ano) em relação ao feminino (49,01%; 6,4/10.000hab./ano). A faixa etária 1-4 anos concentrou a maior média de hospitalização (555 internações/ano). Ocorreram 323 óbitos, taxa de mortalidade 2,32. A média de permanência foi de 4,7 dias, com um pico de 6,3 dias entre 80 anos e mais. O gasto total de internações foi cerca $5,6 milhões. O valor médio de internação mais elevado foi no município de Canoas ($561,96) e o mais baixo em Ivoti ($331,24). Conclusões: As DTFO continuam presentes em áreas metropolitanas apesar do aumento da prevalência das doenças crônicas não transmissíveis. Os custos gerados com as hospitalizações representam gastos no SUS com doenças potencialmente evitáveis. A pesquisa revela que ainda nos dias atuais as DTFO constituem importante problema para a saúde pública.
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