09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19523 - COMPARAÇÃO POR SEXO DOS CASOS NOTIFICADOS POR TUBERCULOSE E HIV/AIDS EM PORTO ALEGRE – RS. MAIRA ROSSETTO - UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL - UFFS, CARLOS PODALÍRIO BORGES DE ALMEIDA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL - UFFS, TAMIRES PATRÍCIA SOUZA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL - UFFS, AGNES DE FATIMA CRUVINEL - UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL - UFFS
Objetivo: comparar por sexo os casos notificados de coinfecção por tuberculose e HIV/aids em Porto Alegre – RS, entre os anos de 2009 e 2013. Método: Trata-se de um estudo transversal que analisou dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) em tuberculose e aids. Foram analisados os casos de coinfecção pelas duas doenças no período de 2009 a 2013, no município de Porto Alegre. Para a análise estatística, os dados foram transportados para o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Resultados: Estudaram-se 1.949 casos de coinfecção, dentre os quais 1.311 (67%) eram homens. Quanto à cor de pele, foram mais frequentes as mulheres não brancas (38%) e os homens brancos (70,8%), (p=<0,001). A maioria da amostra possuía até 8 anos incompletos de escolaridade (68,9%). Em relação à idade no momento de notificação da tuberculose, a média entre as mulheres foi de 40,17±10,4 anos e entre os homens 43,8±10,03 anos, (p=<0,001). Nas situações de encerramento dos casos ocorreram diferenças estatísticas na comparação entre homens e mulheres (p=<0,002). A cura ocorreu em 37,9% entre as mulheres e 40,9% entre os homens; O abandono em 36,1% das mulheres e em 29,4% dos homens; óbitos acometeram 20,9% das mulheres e 22,8% dos homens; e a tuberculose multirresistente em 3% das mulheres e 1,8%dos homens. Considerações: Destaca-se que mulheres não brancas adoecem mais, ao contrário do que ocorre com os homens brancos. Mulheres e homens adotam diferentes posturas frente ao seu tratamento, podendo atribuições de gênero influenciar n adesão ao tratamento.
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