09/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
19594 - ESTADO NUTRICIONAL, CONSUMO ALIMENTAR E AVALIAÇÃO COGNITIVA DE IDOSOS ATIVOS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
JULIANA PAGHI DAL BOM - UNIFESP, ANGELA SUN LI WU - UNIFESP, ANA CAROLINA LAVIO ROCHA - UNIFESP, LUCIOLA SANT‘ANNA DE CASTRO - UNIFESP, LUCIANA YUKI TOMITA - UNIFESP
OBJETIVO: Caracterizar o perfil sociodemográfico, nutricional e consumo alimentar de idosos ativos do município de São Paulo. MÉTODO: Estudo transversal, realizado entre Agosto e Dezembro de 2016. Coletou-se dados sociodemográficos, antropométricos, de atividade física (International Physical Activity, IPAQ para idoso), consumo alimentar pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (BRASIL, 2015), história clínica e estado cognitivo (Mini-exame do Estado Mental). Na avaliação nutricional utilizou-se o Índice de Massa Corporal segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (2002). Na descrição dos dados foram utilizadas medidas de tendência central e frequências relativas e absolutas. RESULTADOS: Avaliou-se 53 idosos (68% mulheres), ativos (IPAQ>150 minutos/semana) e eutróficos (62%), média de 74,3 anos (dp=6,7), 78% brancos, escolaridade média de 12 anos (dp=4,3), renda per capita média de R$3.119,96 e 62% com déficit cognitivo segundo mini mental. As morbidades mais frequentes foram hipertensão (38%), hipercolesterolemia (32%), hipertrigliceridemia (16%), diabetes (9%). Quanto à ingestão alimentar do dia anterior, 93% referiram consumo de verduras e/ou legumes, 89% frutas frescas e 72% de feijão, e dentre os alimentos ultraprocessados, 49% reportaram consumo doces e/ou guloseimas (mais freqüente entre as mulheres), 28% bebidas açucaradas, 21% hambúrguer e/ou embutidos, 19% macarrão instantâneo, salgadinho e/ou biscoito salgado. CONCLUSÃO: Apesar da maioria apresentar práticas alimentares saudáveis, observa-se consumo frequente de alimentos ultraprocessados, o que pode contribuir com o aumento de peso e agravo das doenças crônicas não transmissíveis.
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