09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
19890 - AUTISMO E FATORES PERI E PÓS-NATAIS ASSOCIADOS: CASO CONTROLE NO NORTE DE MINAS GERAIS LILIANE MARTA MENDES DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, MARIA FERNANDA SANTOS FIGUEIREDO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, MARIA TEREZA CARVALHO ALMEIDA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, FERNANDA ALVES MAIA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, MARIA ANDRESSA NERI GONÇALVES BOTELHO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, VANESSA SOUZA DE ARAÚJO SAEGER - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, LAURA VICUNA SANTOS BANDEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, VICTOR BRUNO DA SILVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, ISABELA DE OLIVEIRA NUNES COSTA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, ANA CLARA FERNANDES MARQUES - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES, MARISE FAGUNDES DA SILVEIRA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES
Objetivo: Averiguar a associação entre fatores perinatal e pós-natal em crianças e adolescentes no norte de Minas Gerais, Brasil. Métodos: Estudo de caso-controle em que foi aplicado um questionário semiestruturado para mães de 253 indivíduos com TEA e 886 sem sinais do transtorno. Aplicou-se ainda o Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT) para rastrear o TEA no grupo controle. Foram coletados dados sociodemográficos e de eventos ocorridos no período perinatal e pós-natal sendo os resultados obtidos submetidos à análise bivariada e utilizou-se o teste do Qui-Quadrado (χ2) e teste de Mann-Whitney. Resultados: Houve predominância do sexo masculino (80,2%) no grupo caso, já no grupo controle constatou-se distribuição semelhante entre o sexo masculino (50,7%) e feminino (49,3%). A média de idade também foi semelhante entre casos e controles (p=0,464). A média de idade materna na gestação no grupo com TEA foi de 29,6 anos e no grupo controle foi igual a 27,8 anos, com diferença significativa (p=0,000). As variáveis perinatais e pós-natais avaliadas no estudo apresentaram proporções significantemente maiores nas crianças/adolescentes com TEA, a saber: prematuridade (18,2%), baixo peso ao nascer (16,1%), icterícia neonatal (30,5%), internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (17,1%), episódio de convulsão (19,9%), epilepsia (7,1%) e má formação congênita e/ou genética (7,9%). Conclusão: Foi observada uma maior ocorrência dos fatores perinatal e pós-natal avaliados em crianças/adolescentes com TEA.
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