09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
20061 - COBERTURA DE EXAMES DE RASTREAMENTO PARA CÂNCER DO COLO DO ÚTERO NO BRASIL JULIANA AGRA SANTOS - IMS/UERJ, JULIANA DE OLIVEIRA ARAUJO - IMS/UERJ, FERNANDA LIMA SETTA - IMS/UERJ, CAROLINE MADALENA RIBEIRO - IMS/UERJ, ANDRE GUSTAVO NEVES DE ALBUQUERQUE - IMS/UERJ, GULNAR AZEVEDO E SILVA - IMS/UERJ
Objetivo: Realizar a comparação entre a cobertura estimada de exames de rastreamento para câncer do colo do útero pela Pesquisa Nacional de saúde (PNS) no Sistema Único de Saúde (SUS) e a estimada a partir do sistema de Informação do Ministério da Saúde (SIS/SUS), e avaliar fatores associados à cobertura deste exame no SUS.
Métodos: Foram utilizados dados sobre o número de exames de Papanicolaou registrados nos SIS/SUS entre 2011 e 2013 e estimada proxy da cobertura pelas razões entre o número de exames dividido pela população feminina sem plano de saúde nas faixas etárias alvo do rastreamento (25-64 anos). Foi estimada a cobertura de realização destes exames na PNS relatada por mulheres nesta faixa etária nas unidades da federação. Foram avaliadas a associação entre a cobertura da estratégia de saúde da família e o PIB per capita e as coberturas de rastreamento.
Resultados: A cobertura de rastreamento estimada pelos SIS/SUS (50,3%) foi superior à estimada pela PNS (41,9%). A região com maior proporção foi a região Sul pelo PNS /SUS e o nordeste pelo SIS/SUS. A cobertura da Estratégia de Saúde da Família apresentou associação significativa com a cobertura de rastreamento.
Conclusão: A Estratégia de Saúde da Família teve impacto na ampliação de cobertura do exame de Papanicolaou. As estimativas de cobertura de rastreamento para câncer do colo do útero no SUS obtidas pela PNS e pelos dados registrados nos SIS/SUS foram semelhantes para o país, mas apresentaram diferenças importantes em alguns Estados indicando falta de qualidade dos registros.
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