09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
20095 - AVALIAÇÃO DO BULLYING EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DA TEORIA DA RESPOSTA AO ITEM LIZANDRA DA SILVA MENEGON - UFSC, SILVANA LIGIA VINCENZI - UTFPR, ISABEL CAROLINA MARTINS CAMPOS - UFSC, FABRICIO AUGUSTO MENEGON - UFSC, SÍLVIA LETÍCIA ALEXIUS - UFSC, CARLA ZANELATTO - UFSC, DALTON FRANCISCO DE ANDRADE - UFSC
Este estudo objetivou estimar o nível de bullying em crianças e adolescentes de Florianópolis/SC. Trata-se de um estudo do tipo transversal, realizado em 30 escolas públicas e privadas. A amostra contou com 975 crianças e adolescentes, entre 11 e 14 anos, que responderam um questionário validado no Brasil sobre bullying. Os escores foram estimados pela Teoria da Resposta ao Item usando o Software Multilog. Os resultados apontam que 47,5% das crianças e adolescentes não sofreram bullying; 39,9% estão situados no nível "baixa densidade bullying", indicando que vivenciam atos violentos, mas manifestam sintomas físicos e emocionais com pouca frequência; 11,5% estão situados no nível "média densidade de bullying", indicando que sofrem com maior frequência vários tipos de violência e atos discriminatórios e, também referem sentir emoções negativas; enquanto que 1,7% ficou situada no nível "moderada e alta densidade de bullying", indicando sofrer violência virtual e sexual. Pode-se concluir que, mais da metade dos participantes do estudo sofreram bullying em algum nível. Porém, o bullying em “baixa intensidade” foi mais expressivo na maioria dos casos. Assim, o investimento dos gestores da educação deverá ocorrer na esfera da prevenção. Uma parcela mínima da amostra referiu bullying em “moderada e alta intensidade”, indicando necessitar de ajuda profissional urgente, sendo indicado uma investigação qualitativa, para identificar possíveis fatores que podem contribuir para se combater o fenômeno.
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