09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
20228 - DESCRIÇÃO DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO TÉTANO ACIDENTAL NO PARANÁ, 2007 – 2016 FRANCIELE IACHECEN - UNIMED FEDERAÇÃO DO ESTADO DO PARANÁ, LENI SILVA DE ARAÚJO - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ, ANA PAULA STELMACH SILVA HAGEDORN - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ, RENATO ANTONIO TEIXEIRA LOPES - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ, MERARI GOMES DE SOUZA - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
O objetivo deste estudo consistiu descrever o perfil epidemiológico dos casos de tétano acidental, no Paraná. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo transversal, de abordagem quantitativa. A amostra baseou-se nos casos confirmados de tétano acidental notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), de 2007 a 2016. Nesse período, foram confirmados 200 casos, destes, 84% acometeram homens e 16% mulheres. A faixa-etária mais atingida é a de 40 a 59 anos, responsável por 40% dos casos. Em relação à escolaridade, 60% dos casos possuíam até a 4ª série do ensino fundamental. Quanto à situação vacinal, 35% nunca haviam sido vacinados e 15% possuíam uma dose de dT. Quanto ao local da lesão, 68% dos casos sofreram lesão em membros inferiores e 18% em membros superiores, sendo que o tipo mais comum de lesão é a perfuração, representada por 48% dos casos, seguido de laceração, com 16%. Entre as manifestações clínicas mais frequentes destacam-se o trismo com 85%, crises de contraturas, 80,5%, rigidez de nuca, 69% e rigidez de membros, com 68%. A letalidade do tétano acidental no período mantém uma média de 49%, sendo que em 2016, a média manteve-se em 41%. Concluiu-se que o tétano acidental acomete em sua maioria homens, com baixa escolaridade, nunca vacinados que sofrem perfuração em membros inferiores. Apesar de ser uma doença imunoprevenível e de dispor de vacina gratuita na rede pública de saúde, contemplando todas as faixas-etárias, o tétano acidental ainda continua sendo um problema de saúde pública, com alta letalidade.
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