09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
20353 - DESIGUALDADES REGIONAIS NA MORTALIDADE POR CÂNCER DE PÂNCREAS NO BRASIL FÁBIA CHEYENNE GOMES DE MORAIS FERNANDES - UFRN, ISABELLE RIBEIRO BARBOSA - UFRN
O objetivo desta pesquisa foi analisar a distribuição da mortalidade por câncer de pâncreas no Brasil, regiões e unidades da federação, de acordo com sexo e faixa etária. Trata-se de um estudo ecológico, sobre mortalidade por Câncer de Pâncreas (CID-10: C25), obtidos no Sistema de Informação sobre Mortalidade e população, no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, disponíveis no Departamento de Informática do SUS (DATASUS). A análise dos óbitos compreende o período de 2010 a 2014, utilizando o cálculo de mortalidade por causa, distribuído por sexo e faixas etárias de 20 a 49 anos, 50 a 79 anos e 80 anos e mais. Os resultados mostraram maior taxa de mortalidade por câncer de pâncreas na população com 80 anos e mais; destacando-se a região Sul (86,8/100.000 hab.), o estado do Rio Grande do Sul (103,2/100.000 hab.), e a menor taxa no Maranhão (24,2/100.000 hab.). Observou-se mínima divergência na mortalidade por sexo em 14 estados brasileiros. A taxa mais elevada para o sexo masculino foi observada no estado do Acre (masc: 4,4/100.000 hab. e fem: 1,5/100.000 hab.). O estado do Rio de Janeiro apresentou maior coeficiente de mortalidade para o sexo feminino (fem: 8,0/100.000 hab. e masc: 7,7/100.000 hab.). Considera-se notória as diferenças regionais por esse câncer, com mortalidade mais elevada para as regiões sul e sudeste, e nas faixas etárias de pessoas mais idosas. Observamos a necessidade de políticas públicas de saúde de promoção da sáude, diagnósticos precoces e tratamento, principais determinantes na redução da mortalidade por essa neoplasia.
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