09/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
20360 - ANÁLISE DOS INDICADORES DE RISCO PARA DEFICIÊNCIA AUDITIVA: UM ESTUDO SECCIONAL EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE MACAÉ
THAIS ABJAUDE SOUZA REGO - UFRJ CAMPUS - MACAÉ, JULIANA SILVA PONTES - UFRJ CAMPUS - MACAÉ, CAMILLA MEDEIROS MACEDO DA ROCHA - UFRJ CAMPUS - MACAÉ, VIVIAN DE OLIVEIRA SOUSA CORRÊA - UFRJ CAMPUS - MACAÉ, ALICE BOUSKELA - UFRJ CAMPUS - MACAÉ, FLAVIA FARIAS LIMA - UFRJ CAMPUS - MACAÉ, MARIA FERNANDA LARCHER DE ALMEIDA - UFRJ CAMPUS - MACAÉ, LUCIANA AGUIAR VELASCO LIMA - HPM/SEMUSA/MACAÉ, CRISTIANE DA SILVA RANGEL DE MENEZES - HPM/SEMUSA/MACAÉ, JANE DE CARLOS SANTANA CAPELLI - UFRJ CAMPUS - MACAÉ
Objetivo: Descrever a prevalência dos indicadores de risco para a deficiência auditiva em recém-nascidos (RN). Métodos: Realizou-se estudo seccional, descritivo, de base secundária, no ano de 2016, na maternidade do Hospital Público de Macaé, referencia para partos na rede pública municipal. Foram coletadas informações sobre fatores descritos na literatura como indicadores de risco para deficiência auditiva (IRDA), tendo como fonte o livro de registro de RN que foram submetidos a Triagem Auditiva Neonatal (TAN) que compreende: captação das Emissões Otoacústicas Evocadas por Estímulo Transiente (EOAT), pesquisa do Reflexo Cócleo-Palpebral (RCP) e os IRDA. Avaliou-se neonatos (0-28 dias de idade) que estavam no alojamento conjunto ou na unidade de tratamento intensivo. Resultados: Do total de 2.479 nascidos vivos, 77,2% (n=1.913) RN, passaram pela TAN. Destes, 17,5% (n=339) apresentaram algum IRDA. Dos que apresentaram IRDA, 9,4% (n=32) falharam na EOAT e 3,0% (n=12) no RCP. Não houve reteste para os RN que falharam. Entre os neonatos que apresentaram os IRDA, detectou-se que 61,4% nasceram de mães com idade <20 anos; 36,6% eram prematuros; 11,5% foram submetidos ao uso de medicamentos ototóxicos durante a gestação. Conclusão: Os indicadores de risco mais prevalentes foram a idade materna <20 anos, prematuridade e medicamentos ototóxicos na gestação. É preocupante a não realização do reteste nos RN avaliados na TAN.
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