09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
20426 - A TENDÊNCIA ASCENDENTE DA SÍFILIS CONGÊNITA: A INCIDÊNCIA NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RS. MARINEL MÓR DALL‘AGNOL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, ELIZANE MEDIANEIRA GOMES PIRES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, PATRÍCIA EICKHOFF - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, RODOLFO B. ROMEIRO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, JOÃO H. M. SCHULZ - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
Objetivos: Este trabalho mostra a tendência dos casos notificados de sífilis congênita (SC) no município de Santa Maria, RS (porte médio, interior do Estado) no período 2007-2014. Métodos: todas as notificações de SC no SINAN no período, de residentes no município, foram importadas para o Excel©. Esta coleta ocorreu no Serviço de Vigilância Epidemiológica municipal (modo gestão). O número de nascidos vivos (NV) foi identificado no Sistema de Informações sobre NV no DATASUS-TABNET, módulo público. Calculou-se a incidência anual de SC a cada 1.000 NV. Resultados: A incidência de SC apresentou uma progressão ascendente no período: em 2007 foi 0,33 (1 caso de SC notificado de 3.071 NV), em 2008 subiu para 1,50 (5 casos de 3.323 NV), e assim, progressivamente nos anos seguintes: 2,45 (8 de 3.264), 3,94 (13 de 3.300), 4,8 (17 de 3.540 ), 8,55 (31 de 3.624), 9,3 ( 32 de 3.441), chegando aos alarmantes 9,98 em 2014 (34 de 3.406 NV). Conclusão: a incidência de SC apresentou um crescimento abrupto e constante, aumentando em 30 vezes os casos notificados nos oito anos (sobre-taxa 30,24 e aumento absoluto de 34). Apesar disponibilidade epidemiológica e assistencial para enfrentamento da SC, com a facilidade de acesso aos dados e simplicidade dos cálculos, e a disponibilidade de diagnóstico e tratamento efetivos e de baixo custo, não se observa a inclusão deste problema como prioritário nas políticas de saúde municipais. Alerta-se a necessidade de políticas de saúde efetivas, principalmente o pré-natal, com detecção e tratamento precoces da Sífilis materna.
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