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Sessão de Poster

09/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

20466 - AS DIFERENÇAS ENTRE ELAS E ELES NA VELHICE: UM ESTUDO SOBRE MOBILIDADE
ETIENNE DUIM - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA - USP, ALEXANDRE SILVA - FACULDADE DE MEDICINA DE JUNDIAÍ, CARLA FERREIRA DO NASCIMENTO - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA - USP, NOEMI IANNONE TARCHA - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA - USP, JOSÉ LEOPOLDO FERREIRA ANTUNES - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA - USP


Objetivo: Verificar fatores associados à dificuldade de locomoção de idosos brasileiros segundo sexo. Método: Trata-se de um estudo transversal de base populacional, com amostra probabilística de 11.117indivíduos acima de 59 anos, participantes da Pesquisa Nacional de Saúde (2013). A variável dependente do estudo foi dificuldade de locomoção autorreferida (dicotômica), e as independentes foram as características socioeconômicas, demográficas, relacionadas à saúde e hábitos de vida, acessados por entrevista domiciliar. A descrição e análise dos dados foram estratificadas por sexo, sendo ajustados modelos de regressão logística. Resultados: No Brasil, 28,5% das mulheres idosas referiram dificuldade na locomoção, valor 23% maior do que o encontrado entre os homens. Observa-seque as mulheres apresentaram, em média, piores condições de saúde e de mobilidade, mesmo apresentando distribuição similar frente à faixa etária e à prevalência de baixa escolaridade (<5 anos). A análise ajustada evidenciou que não participar de atividades sociais(OR=1,73, IC=1,01;2,98), artrite autorreferida(OR=1,90, IC=1,07;3,40) e consumo de tabaco (ex-fumante: OR=1,57, IC=1,04;2,37; fumante: OR=1,93, IC=1,06;3,53) foram fatores associados à pior condição de mobilidade em homens. Já para mulheres, presença de doenças crônicas (uma duas ou mais: OR=2,56, IC=1,53;4,28), depressão (OR=1,68, IC=1,09;2,59), artrite (OR=1,51, IC=1,02;2,21) e dificuldade em uma ou mais atividades básicas (OR=11,24, IC=6,72;18,80) se associaram positivamente com pior mobilidade. Conclusão: Este estudo aponta para piores condições de saúde entre mulheres. Evidencia, também, grupos possivelmente mais vulneráveis ao declínio da mobilidade, como os homens idosos fumantes e inativos socialmente, e as mulheres com doenças crônicas e depressão.


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