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Sessão de Poster

09/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações

20587 - CONTROLE DE BIOFILME DENTAL EM PACIENTES COM INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL EM TERAPIA INTENSIVA
FLÁVIA MAIA SILVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, HELVECIO CARDOSO CORREA POVOA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, ANDRÉA VIDEIRA ASSAF - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, ANA CLARA SERRÃO EDOM - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, ROBERTA MACHADO BATISTA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, CAMILA HEITOR CAMPOS - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


Na Unidade de Terapia Intensiva há uma estreita relação entre o biofilme dental e o comprometimento sistêmico do individuo, por conta dos microrganismos patogênicos envolvidos. O objetivo deste estudo piloto foi avaliar as condições clínicas de saúde bucal e a análise quantitativa dos microrganismos da cavidade oral de 8 pessoas com intubação orotraqueal internadas na unidade de terapia intensiva de um Hospital Municipal de Nova Friburgo/RJ. Métodos: a amostra foi dividida em Grupo I, no qual recebeu protocolo da AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) com remoção químico-mecânica de biofilme e Grupo II, que recebeu protocolo de remoção mecânica de biofilme. Foi realizado exame clínicolaboratorial antes, após 48 horas e após 5 dias da realização do plano de intervenção. Resultados: observou-se que: os microorganismos mais frequentemente identificados na amostra inicial foram Cocos Gram Positivos, seguidos por Klebsiella spp; todos os participantes apresentaram score 0 no índice de biofilme visível após 24 horas de intervenção; em ambos os grupos houve redução na contagem total de microrganismos, com uma pequena vantagem para o grupo que recebeu apenas a higienização mecânica; o grupo II apresentou melhor resultado frente à prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica. Conclusões: o estudo sugere, através da redução de microrganismos totais em ambos os protocolos aplicados, que a atenção à higiene bucal é uma ferramenta importante para reduzir o índice de biofilme visível e para impedir a colonização de patógenos respiratórios na orofaringe de pacientes sob cuidados intensivos em hospital.


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