09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
20605 - ANÁLISE DE COBERTURAS VACINAIS ANTES E APÓS O SURTO DE FEBRE AMARELA NO ESTADO DE MINAS GERAIS JANAINA FONSECA ALMEIDA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, EVA LÍDIA ARCOVERDE MEDEIROS - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, TATIANE BETTONI - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, GILMAR JOSÉ COELHO RODRIGUES - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, ALINE MENDES VIMIEIRO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, RONAN RIBEIRO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, ROBERTA BARROS DA SILVA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, FERNANDA DA SILVA BARBOSA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, LUCIENE LUIZ ROCHA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, MARIA NAZARÉ MARQUES MOREIRA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, JOSÉ GERALDO LEITE RIBEIRO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAIS, REGINA COELI MAGALHÃES RODRIGUES - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE MINAS GERAIS
Introdução: A vacina febre amarela é capaz de prevenir a ocorrência de surtos, desde que a cobertura vacinal mantenha-se em 100%. Baixas coberturas vacinais predispõem ao acúmulo de susceptíveis colocando em risco a saúde da população.
Objetivos: Descrever as coberturas vacinais acumuladas de febre amarela no Estado de Minas Gerais nos períodos antes e após o surto 2017.
Métodos: Realizou-se estudo descritivo utilizando dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações e de boletins de doses aplicadas semanais, dos anos de 2007 até abril/2017. Calculou-se a cobertura vacinal considerando numerador o quantitativo de doses aplicadas e denominador o número de nascimentos registrados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos para < 2 anos; demais idades, estimativas populacionais do IBGE, multiplicando-se por cem.
Resultados: Coberturas vacinais de febre amarela no Estado eram baixas antes do surto (52,6%), principalmente nas Regiões de Saúde de Teófilo Otoni, Governador Valadares, Coronel Fabriciano e Manhumirim. A faixa-etária com maior estimativa de não vacinados foi de 15 a 59 anos (7.447.453 pessoas). Após ações de intensificação em 2017, a cobertura vacinal de febre amarela no Estado aumentou para 77%, com estimativa de 4.872.877 não vacinados entre 15 e 59 anos.
Conclusões: O Estado possuía baixas coberturas vacinais de febre amarela, que pode ter contribuído na circulação viral e no surto relatado. Após ações de intensificação vacinal reduziu-se o número de casos de febre amarela em Minas Gerais. Recomenda-se manter a vigilância das coberturas vacinais e a busca de não vacinados.
|