09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
20882 - ASSOCIAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DA DENGUE E A EVOLUÇÃO DOS CASOS NO SUL DE MATO GROSSO DÉBORA APARECIDA DA SILVA SANTOS - UFMT, RICARDO ALVES DE OLINDA - UEPB, LETÍCIA SILVEIRA GOULART - UFMT, LILIAM CARLA VIEIRA GIMENES SILVA - UFMT, LAVÍNIA SCHROEDER - UFMT, FERNANDA ROCHA ANJOS DE OLIVEIRA - UFMT
Objetivo: Associar a classificação com a evolução dos casos notificados de dengue em um município no interior de Mato Grosso (MT). Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa. A fonte de dados secundários foi o Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). Foram incluídos todos os casos de dengue de Rondonópolis (MT), entre 2008 a 2012. Na análise de dados foi utilizada a estatística descritiva. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 54226316.1.0000.5541). Resultados: Foram notificados 5191 casos entre 2008 a 2012. Estes foram classificados como dengue clássico (n=5013;96,57%), febre hemorrágica do dengue (n=131;2,52%), dengue com complicações (n=30;0,58%), casos inconclusivos (n=12;0,23%), síndrome do choque do dengue (n=1;0,02%) e casos ignorados (n=4;0,08%). Do total dos casos estudados, a maioria evoluiu para a cura (n=5083;97,92%) e somente n=11 (0,21%) para óbito. Ainda na evolução dos casos, parte das notificações foram ignoradas (n=96;1,85%) e houve 1 (0,02%) óbito por outra causa. Na associação das variáveis, a maioria dos casos de dengue clássico (n=4932;97,03%) evoluíram para a cura e dos óbitos notificados, a maioria (n=8;72,73%) foi por febre hemorrágica do dengue. Conclusões: É indispensável a notificação dos casos suspeitos, a investigação do local provável de infecção e a busca ativa de casos para a prevenção, assim como um tratamento adequado de acordo com a classificação, evitando assim, óbitos por dengue.
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