09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
21072 - CONHECIMENTO DE MULHRES PARA A PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNTITA E A INFLUÊNCIA NESSE AGRAVO CAMILA FÉLIX AMÉRICO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, IGOR CORDEIRO MENDES - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, LIANA MARA ROCHA TELES - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, LYDIA VIEIRA FREITAS DOS SANTOS - UNIVERSIDADE DE INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA, AMANDA SOUZA DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, FERNANDA CÂMARA CAMPOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, CAMILA CHAVES DA COSTA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, MAYANARA ROCHA TELES ANDRADE - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, ANA KELVE DE CASTRO DAMASCENO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Objetivo: Verificar o conhecimento de mulheres para a prevenção da Sífilis Congênita (SC) e a influência na ocorrência desse agravo. Métodos: Estudo caso-controle, realizado entre agosto/2015 e janeiro/2016, em Maternidade de Referência em Fortaleza-CE. O Grupo Caso foi composto por puérperas com diagnóstico de sífilis na gestação/parto e com concepto/recém-nascido incluídos em um dos critérios diagnósticos de SC; e o Grupo Controle, por puérperas com ausência do diagnóstico. A amostra foi de 50 mulheres no Grupo Caso e 200 no Grupo Controle. Resultados: As fontes de informação mais citadas foram: profissionais de saúde (109; 43,6%) e televisão (72; 28,8%). As formas de transmissão da sífilis mais referidas foram: transmissão sexual (216; 86,4%) e Transmissão Vertical (TV) (152; 60,8%). Ressalta-se que 30 (12,0%) puérperas não conheciam nenhuma forma de transmissão. Quanto ao momento da TV, estas disseram acontecer durante a gravidez (146;58,4%), o parto (74;29,6%) e a amamentação (26; 10,4%). Os cuidados para a prevenção da sífilis mais referidos foram: uso do preservativo (190;76,0%) e prevenção ginecológica (52;20,8%). Enfatiza-se que 38 (15,2%) puérperas não conheciam nenhum tipo de cuidado para prevenção da sífilis (52; 20,8%). Já para a prevenção da SC, citaram: tratamento da gestante (161; 64,4%) e teste diagnóstico (146; 58,8%). O conhecimento quanto à prevenção da SF foi fator protetor para a ocorrência desse agravo (OR: 0,16; IC 95%: 0,08 - 0,32). Conclusão: Informações sobre sífilis e prevenção da TV reduzem as chances de ocorrência da SC, devendo ser exploradas nos acompanhamentos em planejamento familiar (preconcepção) e pré-natal.
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