09/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
21142 - CONDIÇÃO CLÍNICA DOS PRIMEIROS MOLARES PERMANENTES: DE CRIANÇAS ENTRE 5 E 6 ANOS DE IDADE CRISTIANE CORSINI MEDEIROS OTENIO - CUEJF, GABRIELA ALVIM DE CARVALHO - CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA, JOÃO LUCAS DO PRADO - CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA, CLARA FREITAS - CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA
Apesar de estudos epidemiológicos demostrarem um declínio na prevalência de cárie dentária, no Brasil, a polarização da doença reflete as desigualdades socioeconômicas da sociedade e demonstra como a cárie continua sendo um grande problema de saúde pública, ou seja, um dos grandes desafios do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente no que se refere à universalização e à integralidade do atendimento em relação a saúde bucal. Esta pesquisa tem como objetivo avaliar a condição clínica dos primeiros molares permanentes pelo índice de CPO-D, por meio dos prontuários das crianças de 5 e 6 anos de idade atendidas na disciplina de Saúde Coletiva do curso de odontologia do CUEJF. O universo da pesquisa foi constituído de 268 prontuários, dos quais foram avaliados 86 prontuários. Foram excluídos 182 prontuários que não estavam preenchidos corretamente, primeiros molares permanentes parcialmente erupcionados ou não erupcionados. Os resultados mostram que 80,6% dos dentes apresentavam-se hígidos, 2,7% restaurados e 16,7% apresentaram cárie. O índice de CPO-D foi de 0,47 considerado muito baixa pela OMS. De acordo com a distribuição e frequência da cárie dentária no Brasil, a situação de saúde destas crianças pode ser considerada boa, entretanto, a população atendida pela disciplina é extremamente carente e por isto, se constitui em grupo de risco, considerando a determinação social da doença. Desta forma é extremamente importante ações de promoção e proteção em saúde bucal já que a perda do primeiro molar permanente, propicia a má oclusão, alterações da ATM, inclusive ocasionando perturbações envolvendo o aparelho auditivo.
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