10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
13163 - PERFIL DOS ÓBITOS POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NO NORDESTE ENTRE OS ANOS DE 1996 A 2014 JAINE KARENY DA SILVA - PROFESSORA ASSISTENTE DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, CAMPUS XII. DOUTORANDA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA (UESB), CAMPUS JEQUIÉ., RITA NARRIMAN DE OLIVEIRA BOERY - PROFESSORA PLENO E DO QUADRO PERMANENTE DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM E SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA (UESB) – CAMPUS JEQUIÉ., MARCELA ANDRADE RIOS - PROFESSORA AUXILIAR DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, CAMPUS XII. DOUTORANDA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA (UESB), CAMPUS JEQUIÉ.
Objetivo: Descrever o perfil dos óbitos das vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) no Nordeste, no período de 1996 a 2014. Métodos: Trata se de um estudo descritivo, baseado em dados de estatísticas vitais do Sistema de Informação sobre Mortalidade disponível eletronicamente pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, no período de 1996 a 2014, e concernentes a ocorrência na região nordeste do país. Foram analisadas as variáveis: sexo, estado civil cor/raça, escolaridade e faixa etária, com análise estatística descritiva. Foram selecionados os óbitos por ocorrência que integram a categoria I64, do grupo I60-I69, pertencente ao capítulo IX da Classificação Internacional de Doenças, 10ª revisão.Resultados: No Brasil a região nordeste ocupa a segunda colocação entre as regiões com maior número de óbitos por doenças do aparelho circulatório (DAC), representando 22,65% (n=1.262.254) do número total dos casos registrados no período estudado. Dentre as DAC, as doenças cerebrovasculares correspondem a principal causa de mortalidade (n=431.943; 34,22%), especialmente o AVC (n=250.058; 57,89%). Homens (n=125.582; 50,22%), pessoas casadas (n= 96.249; 38,49%), de raça/cor parda (n=111.028; 44,40%), com três anos de estudo ou menos (n=126.782; 50,69%) e idosos são mais vulneráveis, especialmente para a faixa etária de 80 anos e mais e entre 70 a 79 anos, cujo aumento do número de óbitos foi de 106,79% e 24,37%, respectivamente.
Conclusões: Diante das expressivas taxas de mortalidade, que representam um problema de saúde pública, aponta-se a necessidade de maior controle dos fatores de risco para prevenção de novos casos.
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