10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
15953 - PERCEPÇÃO DE COMPETÊNCIA PARA SAÚDE DE ESTUDANTES BRASILEIROS, PORTUGUESES E MOÇAMBICANOS WANDERSON ROBERTO DA SILVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SÃO PAULO (UNESP), FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS, FILIPA PIMENTA - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS PSICOLÓGICAS, SOCIAIS E DA VIDA (ISPA), JOÃO MARÔCO - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE CIÊNCIAS PSICOLÓGICAS, SOCIAIS E DA VIDA (ISPA), BENVINDO FELISMINO SAMUEL MALOA - UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA DE MOÇAMBIQUE, JULIANA ALVARES DUARTE BONINI CAMPOS - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (UNESP), FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS, ARARAQUARA
Objetivo: estimar a influência de variáveis demográficas, acadêmicas e nutricionais na percepção de competência para saúde de estudantes universitários brasileiros, portugueses e moçambicanos. Métodos: A versão adaptada para língua portuguesa da Perceived Health Competence Scale (PHCS) foi utilizada. As propriedades psicométricas da PHCS foram aferidas para a amostra. Os fatores da PHCS (F1: expectativa de alcançar os resultados desejados em saúde; F2: competência nos comportamentos em saúde) foram utilizados como variáveis dependentes. Utilizou-se como variáveis independentes a idade, sexo, uso de medicamentos devido aos estudos, classe econômica e índice de massa corporal (IMC). Utilizou-se regressão logística para verificar a probabilidade dos estudantes apresentarem baixas expectativas de alcançar os resultados e baixa competência nos comportamentos. Resultados: Participaram 3.248 universitários (63,6% mulheres) com média de idade de 22,5 (DP=5,4) anos. A PHCS apresentou adequada validade e confiabilidade para a amostra. Diferentes variáveis influenciaram na percepção de competência para a saúde de estudantes brasileiros, portugueses e moçambicanos. Tanto as expectativas de resultados quanto a competência nos comportamentos foram percebidas em cada país de maneira distinta. Com relação às expectativas apenas o consumo de medicação devido aos estudos foi um fator de risco para os três países (OR=1,62-2,28). Para a competência nos comportamentos nenhuma variável foi considerada fator de risco em Moçambique e o IMC foi uma variável preditiva significativa tanto para o Brasil quanto para Portugal (OR=0,42-0,55). Conclusão: A percepção de competência para saúde foi influenciada tanto pelas características demográficas, acadêmicas e nutricionais quanto pelo contexto cultural a que o estudante está inserido.
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