10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16144 - MORTALIDADE PREMATURA NO BRASIL SEGUNDO CAUSAS, 2013. LILLIA MAGALI ESTRADA PEREA - UFSC, IDONEZIA COLLODEL BENETTI - UFC, LUCIANA MAZON - UFSC
Objetivo: Estimar os Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) no Brasil, segundo as principais causas no ano 2013.
Método: Informações sobre os óbitos foram obtidas através do Sistema de Informações sobre Mortalidade e classificadas de acordo com a décima revisão da Classificação Internacional de Doenças. Informações sobre a população residente foram obtidas junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O cálculo dos APVP usado foi uma adaptação da proposta de Romeder e McWhinnie que consiste nas mortes em cada faixa etária vezes os anos faltantes para a idade limite, 69 anos. Foi calculada a taxa padronizada de APVP por 1.000 habitantes, usando a população brasileira 2012 como padrão.
Resultados: Houve no ano 2013 um total de 12.279.308 APVP no Brasil sendo 70% deles no sexo masculino. As 5 causas com as maiores taxas foram causas externas (25,3/1.000), doenças do aparelho circulatório (9,73/1.000), neoplasias (8,82/1.000), doenças infecciosas e parasitárias (3,96/1.000) e as doenças do aparelho respiratório (3,76/1.000) sendo causas externas mas significativas nos homens e as neoplasias nas mulheres.
Conclusões: As causa externas aparecem com destaque nas principais causas de mortalidade prematura no Brasil. Neoplasias tiveram a maior taxa de APVP nas mulheres enquanto nos homens, as causas externas primaram nos homens. Apesar da transição epidemiológica, as doenças infecciosas e parasitárias ainda se fazem presente entre as cinco primeiras causas de APVP no Brasil, especialmente nas regiões menos desenvolvidas, as quais também apresentaram Causas Mal Definidas entre as cinco primeiras causas, refletindo falências no preenchimento da declaração de óbito.
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