10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16277 - IMPACTO DOS HÁBITOS ALIMENTARES COMO FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA MACRORREGIÃO DE SAÚDE FORTALEZA EM 2015 SOCORRO MARIA PINHO PENTEADO - SESA, LINDÉLIA SOBREIRA CORIOLANO - SESA, THAÍS NOGUEIRA FACÓ PAULA PESSOA - SESA, GEORGIANA ÁLVARES DE ANDRADE VIANA - SESA, JEANE LEANDRO DIAS - SESA, VERA LÚCIA SOARES E SILVA - SESA, MARTA MARIA CAETANO DE SOUZA - SESA, ZIRLÂNEA DA SILVA GONÇALVES - SESA, AUGEDIVA MARIA JUCÁ PORDEUS - SESA, FRANCISCA VILMA DE OLIVEIRA - SESA
Objetivos: Identificar fatores de risco e proteção nos trabalhadores da saúde e quais co-morbidades estão expostos influenciada pelos hábitos alimentares. Métodos: Os fatores de risco referiram-se ao consumo de alimentos não saudáveis, enquanto os fatores protetores deveu-se aos benefícios à saúde que alguns alimentos agregam. Aplicou-se o questionário do Vigitel, utilizando-se o aplicativo Epi-Info. Resultados: Houve maior consumo dos alimentos protetores pelas mulheres. Em ambos os sexos, além do baixo consumo dos alimentos protetores como ingestão reduzida de frutas, suco natural e hortaliças, observou-se elevado consumo de refrigerantes (63,2%), leite integral (64,4%) e carne/frango com excesso de gordura (37,5%). De um modo geral, os FR foram mais prevalentes nos homens. Dos 172 trabalhadores, 40,7% encontravam-se com excesso de peso e 22,7% obesos. O diagnóstico autorreferido de hipertensão atingiu 33,2% dos trabalhadores, enquanto o diabetes foi 11,6%. Para ambos os sexos, a hipertensão foi mais comum com o avanço da idade, até 55-64 anos, sofrendo decréscimo a partir dos 65 anos. Os trabalhadores com mais chance de hipertensão foram do sexo feminino, a faixa etária de 24-35 anos de ambos os sexos e os menos escolarizados. O diabetes também foi crescente até os 64 anos, atingindo mais os trabalhadores menos escolarizados. Conclusões: Os fatores de risco e proteção investigados estão estreitamente ligados ao consumo alimentar e estilo de vida, diagnóstico de morbidade (hipertensão arterial, diabetes, excesso de peso e obesidade). Torna-se prioridade deter o crescimento, adotando estratégias integradas e sustentáveis para reduzir a exposição das pessoas aos fatores de risco modificáveis.
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