10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16300 - FRAGILIDADE EM IDOSOS E FATORES ASSOCIADOS DANIELLE TELES DA CRUZ - UFJF, ISABEL CRISTINA GONÇALVES LEITE - UFJF
Objetivo: Verificar a prevalência de fragilidade em idosos comunitários e analisar os fatores associados.
Método: Estudo transversal realizado por meio de inquérito domiciliar com idosos (de ambos os sexos, com 60 anos ou mais de idade e não institucionalizados) de Juiz de Fora, MG, em 2015. Foi utilizada a Escala de Fragilidade de Edmonton para investigar o desfecho. Para a análise dos fatores associados, foi construído um modelo teórico de determinação com três blocos hierarquizados. As variáveis foram ajustadas entre si dentro de cada bloco; aquelas com nível de significância ≤ 0,20 foram incluídas no modelo de regressão de Poisson e ajustadas ao nível superior ao seu, nível de significância de 5%.
Resultados: 339 idosos participaram do estudo. A prevalência de fragilidade foi de 34,5% (IC 95% = 30,7;40,9). 42,2% não apresentaram fragilidade; 22,1% eram aparentemente vulneráveis e entre os frágeis, 18,9% apresentaram fragilidade leve, 11,5% moderada e 5,3% grave. Fragilidade associou-se com dificuldade para andar, necessidade de dispositivo auxiliar para locomoção, presença de cuidador, transtornos depressivos e dependência funcional para realização das atividades instrumentais de vida diária.
Conclusões: A fragilidade em nosso contexto segue o padrão de outras populações na quais o desfecho foi investigado pelo mesmo instrumento, com prevalência elevada. O reconhecimento dos níveis de fragilidade e dos fatores associados, sobretudo, os modificáveis, ofertam subsídios importantes para o direcionamento e elaboração de políticas públicas destinadas à essa população, estratégias e ações de prevenção e também para o planejamento e adequação dos serviços de saúde.
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