10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16316 - CARACTERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA E EPIDEMIOLÓGICA DAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO ESTADO DA BAHIA, 2016 ROBERTA LIMA MACHADO DE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, EDNA MARIA DE ARAÚJO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, ALINE SILVA GOMES XAVIER - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, SILVONE SANTA BÁRBARA DA SILVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, BETÂNIA LIMA MACHADO DE SOUZA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
OBJETIVO:caracterizar o perfil sociodemográfico e epidemiológico das comunidades quilombolas das comunidades quilombolas de Feira de Santana, Bahia, em 2016. Estudo transversal, descritivo, com 913 adultos (> de 18 anos), moradores das comunidades quilombolas em FSA. Os dados foram obtidos a partir de fonte primária, no período entre julho e agosto de 2016, através da aplicação do instrumento validado, a saber: Inquérito do Projeto COMQUISTA. Foram realizadas análises descritivas dos dados, utilizando-se o pacote estatístico STATA 12.0. Foram adotadas todas as recomendações da Resolução 466/2012. Dos 913 entrevistados, 61,9% do sexo feminino; com idade entre 30-39 anos (25,8%), em relação estável (50,9%). . Em relação ao grau de escolaridade, 66.45% tem até 8 anos de estudo, bem como 60,3% encontra-se trabalhando. Verificou-se que 44,2% realizam trabalhos informais, sendo que 73,9% recebem até um salário mínimo. 24.5% dessas famílias recebem ajuda social de benefícios do governo federal. Na MT as doenças e agravos de maior prevalência: Hipertensão Arterial (24,9%); Anemia (10,8%); Problemas nos Ossos (15,1%); Coluna (34,6%); Parasitoses (15,1%); Transtornos Mentais Comuns-TMC (20,9%) e diagnóstico positivo para abuso de álcool (53,8%). Na LG percebeu-se as seguintes doenças e agravos mais prevalentes: Problemas nos Ossos (17,1%); Coluna (44,2%; Parasitoses (37,4%); TMC (15,4%) e diagnóstico positivo para uso abusivo de álcool (50,5%). A população quilombola do município estudado encontra-se em condição sociodemográficas semelhante a de outras populações quilombolas do país.Os achados desse estudo permitiram levantar dados da condição de vida e saúde das comunidades quilombolas de FSA, podendo servir para implementação de políticas públicas.
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