10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16354 - MICROCEFALIA CAUSADA POR INFECÇÕES CONGÊNITAS (STORCH + ZIKA) NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL GUILHERME BARBOSA SHIMOCOMAQUI - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, PATRICIA LIGOCKI SILVA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, THIAGO FRANK - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, ANDREA LEUSIN DE CARVALHO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, CARINE TERESA ZAMBONATO ECCO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, ELEONORA GEHLEN WALCHER - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, CATIA FAVRETO - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, SABRINA VIZEU - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL, TANI MARIA SCHILLING RANIERI - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
Objetivo: Identificar o número de casos novos de microcefalia causados por infecções congênitas por STORCH + Zika, no período de outubro de 2015 à dezembro de 2016 no estado do Rio Grande do Sul-RS.
Método: A partir da investigação dos casos notificados no Registro de Eventos em Saúde Pública-RESP com suspeita de microcefalia, seguindo o protocolo de Atenção à Saúde e resposta à ocorrência de microcefalia do Ministério da Saúde, é feito o acompanhamento individulamente, com informações clínicas, de puericultura na Atenção Básica e da assistência social, utilizando instrumento elaborado para esta finalidade. Utilizou-se uma planilha Excel para a análise e a coleta dos dados.
Resultados: Até a Semana Epidemiológica 52 de 2016, foram notificados 188 casos suspeitos de microcefalia, 79% (148) foram descartados, 9% (17) em investigação, 12% (23) confirmados. Destes, 8,7% (2) são por Zika, 26,1% (6) por toxoplasmose, 43,5% (10) por sífilis congênita, 21,7% (5) por citomegalovírus, de acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde/RS. Em média, ocorreram quatro novos registros no RESP semanalmente.
Conclusão: O RS confirmou autoctonia por Zika vírus na SE 12/2016 e nenhum dos casos com diagnóstico concluído tem até o momento relação com a circulação do vírus no estado, os dois casos notificados são importados. Com relação a incidência de infecções congênitas por STORCH, os casos confirmados até o momento estão em concordância com os dados encontrados na literatura. Até 2015, os patógenos mais freqüentemente relacionados as infecções intrauterinas eram STORCH.
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