10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16367 - FORÇA DE PREENSÃO MANUAL ASSOCIADA À DEMENCIA EM IDOSOS – ESTUDO EPIFLORIPA IDOSO 2013/2014 SUSANA CARARO CONFORTIN - UFSC, LARIANE MORTEAN ONO - UFSC, VANDRIZE MENEGHINI - UFSC, ALINE RODRIGUES BARBOSA - UFSC, IONE JAYCE CEOLA SCHNEIDER - UFSC, ELEONORA D‘ORSI - UFSC
Objetivo: Verificar a associação entre força de preensão manual (FPM) e demência em idosos de Florianópolis. Métodos: Estudo transversal, de base populacional, conduzido com 591 idosos. A demência foi avaliada pela presença conjunta de escore baixo no mini exame do estado mental e a incapacidade moderada/grave nas atividades de vida diária. A FPM foi verificada por meio de dinamômetro mecânico (Takei Kiki Kogyio® TK 1201, Japão), utilizando o braço dominante, e categorizada em tercis (inferior, médio e superior). Foi realizada análise de regressão logística, ajustada por sexo, grupo etário, renda familiar em salários mínimos, tabagismo, ingestão de bebida alcoólica e atividade física de lazer. Resultados: Foram analisadas 591 idosos (389 mulheres) com média etária de 72,3 anos (±6,3 anos). A prevalência de demência foi de 20,55% (IC95%:15,02-27,45). Na análise bruta, o tercil médio (OR: 0,35; IC95%: 0,19-0,66) e superior (OR: 0,14; IC95%: 0,06-0,32) da FPM foram associadas à demência. Após ajuste, o tercil superior da FPM manteve-se associado à demência, sendo que os idosos no tercil superior de FPM apresentam 69,0% (OR: 0,31; IC95%:0,10-0,93) vezes menos chances de apresentar demência quando comparados aos do tercil inferior. Conclusão: Os achados evidenciam que o tercil superior de FPM foi associado à demência. A manutenção da força muscular mostra-se essencial para a independência e autonomia de idosos, uma vez que influencia na capacidade dos idosos em realizar suas atividades de vida diária e pode, consequentemente, auxiliar na prevenção de agravos à saúde como a demência.
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