Sessão de Poster
10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16437 - DIFERENÇAS ENTRE CASOS CONFIRMADOS E DESCARTADOS DE MICROCEFALIA/ALTERAÇÕES DO SNC NO RJ LUCAS DALSENTER ROMANO DA SILVA - UFRJ, RENATA ESCOSTEGUY MEDRONHO - UFRJ, RENATA COELHO RODRIGUES - UFRJ, LARA BOND BOGHOSSIAN - UFRJ, MARIANA DE ALENCAR - UFRJ, YURI SOUSA - UFRJ, FERNANDA BEATRIZ MACHADO - UFRJ, ANTONIO JOSÉ LEDO ALVES DA CUNHA - UFRJ, LUIS IVAN ORTIZ VALENCIA - UFRJ, SILVIA CARVALHO - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, ROBERTO DE ANDRADE MEDRONHO - UFRJ, BRUNA ANDRADE DE OLIVEIRA - UFRJ, LUCAS DALSENTER ROMANO DA SILVA - UFRJ, RENATA ESCOSTEGUY MEDRONHO - UFRJ, RENATA COELHO RODRIGUES - UFRJ, LARA BOND BOGHOSSIAN - UFRJ, MARIANA DE ALENCAR - UFRJ, YURI SOUSA - UFRJ, FERNANDA BEATRIZ MACHADO - UFRJ, ANTONIO JOSÉ LEDO ALVES DA CUNHA - UFRJ, LUIS IVAN ORTIZ VALENCIA - UFRJ, SILVIA CARVALHO - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, ROBERTO DE ANDRADE MEDRONHO - UFRJ, BRUNA ANDRADE DE OLIVEIRA - UFRJ
Objetivo: Comparar o perfil epidemiológico dos casos confirmados e descartados de microcefalia e/ou alterações no SNC, no RJ de out/2015 a mar/2017.
Métodos: Estudo seccional de 193 casos confirmados e 282 descartados, notificados à SES/RJ, nesse período. Teste chi-quadrado para proporções e t-student para variáveis numéricas.
Resultados: Exantema relatado em 69,2%, das mães dos casos confirmados, e 29,0% dos casos descartados (p<0,0001). Febre relatada em 36,1% das mães dos casos confirmados, e 18,5% dos casos descartados (p<0,0001).O diagnóstico foi intrauterino em 48,0% dos casos confirmados versus 11,8% dos descartados (p<0,0001).Dentre os confirmados 22,6% foram pré-termo, enquanto nos descartados, 14,9% (p<0,05). A média do perímetro cefálico entre confirmado foi 28,9 cm versus 31,2 cm nos descartados. (p<0,001). 65,8% dos casos confirmados apresentaram ultrassonografia sugestiva de infecção congênita versus 15,9% com ultrassonografia normal dos casos descartados. (p<0,0001). 98,6% de casos confirmados com sugestivas alterações congênitas versus 5,7% nos casos descartados (p<0,0001). 30,8% dos casos confirmados não apresentaram exantema versus 71% dos descartados. Sensibilidade e especificidade de ultrassonografia nos casos foram, respectivamente ,65,8% e 84,2% versus TC, respectivamente 98,6% e 94,3%. (p<0,0001). 36,3% dos casos confirmados apresentaram microcefalia isolada versus 57,5% dos casos descartados (p<0,0001).
Conclusão: Detecção intra-útero foi maior entre os confirmados versus descartados. Possivelmente, isto está relacionado à maior gravidade dos casos confirmados, facilitando diagnóstico precoce. Cerca de ⅓ dos casos foram confirmados a despeito das mães não apresentarem o sinal mais usual. A acurácia da TC foi maior que a da ultrassonografia na confirmação dos casos.
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