10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
16460 - MORTALIDADE POR AGRESSÕES EM IDOSOS NO BRASIL: 2003-2014
DANIEL RODRIGUES MACHADO - PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA, ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA, UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (EEAAC/UFF), NITERÓI, BRASIL., RENATA EVANGELISTA TAVARES - PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA, ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA, UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (EEAAC/UFF), NITERÓI, BRASIL., FELIPE GUIMARÃES TAVARES - PROFESSOR ADJUNTO DA ESCOLA DE ENFERMAGEM AURORA DE AFONSO COSTA, UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (EEAAC/UFF), NITERÓI, BRASIL.
Introdução: a mortalidade por agressões em idosos representa uma questão de saúde pública atual e de difícil controle. Objetivo: descrever a mortalidade por agressões em idosos no Brasil, no período de 2003 a 2014. Método: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, realizado a partir dos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Os dados de óbitos por agressões (X85 a Y09, CID-10) ocorridos no período foram analisados segundo causa básica do óbito, triênio de ocorrência, sexo, faixa etária, região, município, local da ocorrência do óbito e meio utilizado para perpetrar a agressão. Resultados: as agressões ocuparam a 3ª posição entre os tipos de óbitos por causas externas notificadas, com Coeficiente de Mortalidade (CM) variando de 10,51/100mil hab. a 9,95/100mil hab. entre os triênios 2003-05 e 2012-14 (Δ=5,34%), respectivamente. Registrou-se sobremortalidade masculina em todas as faixas etárias e incremento dos CM por agressões na Região Norte, subindo de 14,67/100mil hab. (2003-05) para 20,25/100 mil hab. (2012-14), Δ=38,04%. Entre as dez capitais brasileiras com os maiores CM por agressões (2012-14), seis são da Região Norte. A arma de fogo constituiu o instrumento mais utilizado para perpetrar os óbitos (44,89%-2003-05). Em todos os triênios, o domicilio foi o local mais frequente da ocorrência dos óbitos, variando de 32,78% (2009-11) a 33,84% (2006-08). Conclusão: A violência é um importante problema de saúde pública, causando efeitos na saúde física e mental das vítimas. Portanto, faz-se necessária a criação de políticas públicas de controle e prevenção, sobretudo dos casos de morte na população idosa.
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