10/10/2017 - 13:45 - 14:40
Apresentações |
16610 - TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS NA ATENÇÃO BÁSICA.
MARIA NELLY SOBREIRA DE CARVALHO BARRETO - CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES-CPQAM FIOCRUZ, ANNICK FONTBONNE - PESQUISADORA DO UMR 204 NUTRIPASS, INSTITUT DE RECHERCHE POUR LE DÉVELOPPEMENT IRD/UM/SUPAGRO, MONTPELLIER, FRANÇA, NATHÁLIA PAULA DE SOUZA - CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES-CPQAM FIOCRUZ, SÍLVIA PEREIRA DA SILVA DE CARVALHO MELO - CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES-CPQAM FIOCRUZ, JULIANA MARTINS B.S COSTA - CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES-CPQAM FIOCRUZ, JESSYKA MARY BARBOSA - CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES-CPQAM FIOCRUZ, EDUARDA CESSE - CENTRO DE PESQUISAS AGGEU MAGALHÃES-CPQAM FIOCRUZ
Objetivos: Descrever as práticas de hipertensos e diabéticos cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) com relação ao tratamento farmacológico. Métodos: Estudo transversal descritivo, realizado no período de agosto de 2015 a setembro de 2016. Entrevistou-se 200 hipertensos e 198 diabéticos com ou sem hipertensão arterial acima de 20 anos residentes nas quatro macrorregionais de saúde do Estado de Pernambuco (Recife, Caruaru, Serra Talhada e Petrolina). Realizou-se uma análise descritiva dos dados para avaliar as características sociodemográficas e para análises comparativas utilizou-se o teste Qui-quadrado. Esse estudo está inserido na pesquisa “RedeNut e foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do CPqAM. Resultados: A média de idade foi de 63 anos, a maioria era do sexo feminino (67,3%); 32,4% não sabiam ler; mais de 70% tinha renda mensal de até dois salários mínimos e 47,5% eram aposentados. Os medicamentos eram fornecidos pela ESF para 43,7% dos usuários e cerca de 40% compravam uma parte dos medicamentos. A interrupção do tratamento foi relatada por 26,2% dos usuários e o principal motivo foi a falta do medicamento na Unidade de Saúde (35%). Na falta de medicamento, 44,5% dos usuários afirmaram tê-lo comprado apesar das dificuldades financeiras. Conclusões: Os resultados permitiram identificar os obstáculos que os usuários encontraram em relação ao seu tratamento farmacológico. Destaca-se, nesse aspecto, a importância de políticas públicas para assegurar o acesso ao medicamento na atenção primária, de forma a favorecer uma melhor adesão ao tratamento farmacológico e prevenir as complicações
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