10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16658 - EVOLUÇÃO DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NO RIO GRANDE DO NORTE JOSÉ CIRINO NETO - SESAP-RN
Objetivo - procura-se, nesse contexto, analisar o perfil epidemiológico da sífilis congênita no Rio Grande do Norte (RN) entre 2001 a 2012, considerando que o conhecimento da magnitude do problema poderá subsidiar o planejamento e monitoramento de políticas específicas.
Método - Foi realizado um estudo agregado, observacional e transversal, desenho do tipo ecológico, com dados relacionados a todos os casos de Sífilis Congênita notificados no RN, de 2001 a 2012, no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan). Foram exploradas variáveis sociodemográficas e assistenciais contidas nos registros estudados. Foi calculada a Taxa de Detecção. Além disso, foram utilizados gráficos, tabelas e mapas com distribuição de frequência absoluta e relativa dos casos.
Resultados - De 2001 a 2012 entre os 599.927 Nascidos vivos de mães residentes no RN, foram notificados 1.855 casos de Sífilis Congênita – SC, sendo 1.843 em crianças menores de um ano de idade.
No primeiro ano estudado, foram registrados 43 casos de sífilis congênita, correspondendo a uma taxa de detecção de 0,8 casos para 1000 nascidos vivos no estado. Passados onze anos, foram registrados 270 casos, representando uma taxa de detecção de 5,7 casos confirmados para cada 1000 nascidos vivos, uma taxa sete vezes maior que aquele observada no primeiro ano de estudo.
Conclusão - Esta realidade evidencia deficiências nos Serviços de Saúde, uma vez que a cobertura de atenção pré-natal é aceitável, mas a falta de detecção e tratamento sistemático da doença determina que a sífilis congênita continue sendo um grave problema de saúde pública.
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