10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16763 - MORTALIDADE INFANTIL E SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EM PORTO ALEGRE (RS) JANINI CRISTINA PAIZ - PPG EPIDEMIOLOGIA - UFRGS, MARCIO BIGOLIN - IFRS - CAMPUS CANOAS, ROGER DOS SANTOS ROSA - UFRGS, RONALDO BORDIN - UFRGS
Introdução: O Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI), importante indicador das condições sociais e de saúde, permite a orientação para proposição de políticas públicas, instalação de serviços de Atenção Primária a Saúde (APS) e de recursos humanos. Objetivo: Mapear, nos territórios do município de Porto Alegre, a mortalidade infantil e a capacidade instalada de serviços e de recursos humanos da APS. Métodos: Estudo de delineamento ecológico. Utilizou dados secundários, disponíveis no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, Atlas do Desenvolvimento Humano, Observatório e no relatório de saúde de Porto Alegre de 2014. Foi desenvolvida uma ferramenta utilizando o framework enyalius para tratamento e apresentação dos dados. Resultados: Apenas 36,5% da população é assistida por equipes de saúde de família (ESF). Há grande heterogeneidade na concentração de usuários nos diferentes serviços de APS, que variam de 115.673; 101.917 e 58.252 habitantes para 700 , 1520 e 1569 habitantes. A distribuição dos médicos varia de 0,14/4 mil hab. a 5,71/4 mil hab. e de enfermeiros varia de 0,20/4 mil hab. a 5,71/4 mil hab.. Observa-se elevada heterogeneidade na distribuição do CMI, que varia de 0 a 52,63/1000 nascidos vivos. Os serviços com maior CMI tiveram o indicador de 52,63; 50 e 43,47. Conclusões: O município considerou prioritariamente para implantação de serviços de APS o critério de densidade populacional e em menor escala o critério vulnerabilidade (CMI). Os territórios sem implantação de ESF apresentam maior CMI. A alocação de recursos humanos de nível superior, preserva-se em número relativamente adequado em regiões de maior vulnerabilidade.
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