10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16806 - PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À NÃO ADESÃO TERAPÊUTICA EM MEDICAMENTOSA EM HIPERTENSÃO LARISSA SANTOS TOSTA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SALVADOR, LUCIANA LIMOEIRO RICARTE CAVALCANTE - FUNDAÇÃO ESTATAL SAÚDE DA FAMÍLIA (FESF-SUS) / FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ-BAHIA), ANDRÉ SANT‘ANNA ZARIFE - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, HELENA FRAGA MAIA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, LUCIARA LEITE BRITO - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Objetivo: Investigar a prevalência e os fatores associados à baixa adesão terapêutica medicamentosa anti-hipertensiva em unidades de atenção básica. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com hipertensos que buscavam atendimento em unidades básicas ou de saúde da família em um distrito sanitário na cidade do Salvador, Bahia. Foram incluídos os que tinham idade maior que 18 anos e excluídos os que tinham alteração cognitiva e também mulheres com hipertensão gestacional. A magnitude da associação entre as variáveis estudadas e a adesão terapêutica foi estimada pelo cálculo do Odds Ratio, adotando-se o intervalo de confiança a 95% (IC95%) e regressão logística multivariada. Resultados: A amostra foi composta com 315 hipertensos e a prevalência de não adesão ao tratamento foi de 68,1%. Os fatores associados foram não praticar atividades físicas (OR= 1,93; IC95% 1,09 – 3,39), possuir diabetes mellitus concomitante (OR=0,56; IC95% 0,31 – 0,98) e utilizar mais que três medicamentos para cuidar da saúde de modo geral (OR=3,60; IC95% 1,28 – 10,12). Conclusão: A prevalência da não adesão à terapia medicamentosa anti-hipertensiva foi elevada e os fatores associados são passíveis de modificação por meio de tecnologias leves e investimentos na qualidade da atenção primária à saúde. Devem ser encorajados novos estudos com desenhos longitudinais que investiguem não só aspectos da gestão da atenção quanto fatores culturais e comportamentais.
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