10/10/2017 - 13:45 - 14:40 Apresentações |
16812 - DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES DO VÍRUS DA DENGUE EM ARARAQUARA, SP SÉRGIO R. C. CAMPOS - INSTITUTO DE MEDICINA TROPICAL, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, EXPEDITO J. A. LUNA - INSTITUTO DE MEDICINA TROPICAL, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, GERUSA M. FIGUEIREDO - INSTITUTO DE MEDICINA TROPICAL, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, JOSÉ EDUARDO LEVI - INSTITUTO DE MEDICINA TROPICAL, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, WALTER M. FIGUEIREDO - SERVIÇO ESPECIAL DE SAÚDE DE ARARAQUARA, FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, ANGELA A. COSTA - SERVIÇO ESPECIAL DE SAÚDE DE ARARAQUARA, FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, ALVINA CLARA FÉLIX - INSTITUTO DE MEDICINA TROPICAL, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, NATHALIA C. SOUZA - INSTITUTO DE MEDICINA TROPICAL, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, MARIA REGINA CARDOSO - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, CLAUDIO S. PANNUTI - INSTITUTO DE MEDICINA TROPICAL, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Objetivos: Verificar a associação entre a soroprevalência e a incidência de infecções por dengue em 102 agregados de setores censitários (SC) num estudo de coorte de crianças e adolescentes na cidade de Araraquara, SP.
Métodos: Foi selecionada uma amostra da população de Araraquara por sorteio dos cadastrados no banco de dados de vacinação e de SC da cidade. Os participantes que aceitaram, assinaram TCLE e foram coletadas amostras de sangue para determinação da soroprevalência. Semanalmente o participante foi contatado para vigilância e em caso de febre, coletou-se uma nova amostra de sangue para diagnóstico de dengue. Após 1 ano do estudo, novas coletas foram realizadas e determinada a incidência de assintomáticos.
Resultados: 3.514 participantes foram incluídos no estudo, localizados em 241 setores censitários condensados por proximidade em 102 aglomerados para análise. Os aglomerados foram estratificados em quartis e identificados no mapa como áreas de alta, moderada, baixa e muito baixa soroprevalência e incidência de sintomáticos e assintomáticos. Foi encontrada correlação inversamente significativa entre soroprevalência e incidência de infecções pelo vírus da dengue (Spearman rho=-0,274 p=0,005). 22 aglomerados de SC tiveram incidência igual a zero de casos sintomáticos, 7 deles também com incidência zero de assintomáticos. 27 aglomerados tiveram incidência acima da incidência média, sendo que 8 eram de áreas de alta ou moderada prevalência.
Conclusões: Mesmo com correlação inversamente significativa da incidência de infecções e da soroprevalência, observou-se áreas que tinham alta prevalência com alta incidência de infecções e outros setores de baixa prevalência permaneceram com baixa incidência.
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